DA “VERDADE FACTUAL” NÃO SE FOGE - José Nílton Mariano
Saraiva
A Internet (de domínio
público) não perdoa. Dias atrás, foi veiculado um vídeo de teor eminentemente
escatológico, onde o agora candidato à prefeitura de Fortaleza, André Fernandes,
ainda na adolescência mostrava aos seus adeptos, pormenorizadamente e de forma
didática, como proceder para “depilar” sua parte baixa, traseira (glútea).
Imediatamente, lá no
sul/sudeste do país, os conceituados jornalistas José Roberto de Toledo e
Kennedy Alencar, vinculados a jornais e sites de projeção nacional, cognominaram
aquele momento, no site da UOL, como... “raspa cu” (tal vídeo também se acha
disponível na Internet).
No mesmo vídeo, essa mesma
figura (André Fernandes) mostra sua porção maldosa e extremamente
preconceituosa para com as mulheres, em geral, ao “apunhalar” com incontida e
desmedida fúria um pedaço de papelão, sem que antes alerte que aquela simplória
peça na realidade representaria uma pretensa namorada.
Mais adiante, ainda no
mesmo vídeo, tal figura atinge o clímax, quando aspira, rapidamente e com uma
ânsia incontida, uma fileira de um pó branco não identificado, mas que
supostamente somos tentados a acreditar tratar-se de algo de teor alucinógeno.
Posteriormente,
confrontado com a “verdade factual”, a figura em questão não negou sua veracidade,
mas simplesmente limitou-se a afirmar que o tal pó branco que profundamente
aspirou, se tratava, na realidade, de sal, puro sal (algo difícil de acreditar,
porquanto qualquer pitada de sal provoca no ser humano o aumento geométrico da
pressão arterial, podendo até levar a óbito imediato). E ele está aí, vivinho
da silva (e mentindo muito).
Aqui, um adendo: a
expressão “verdade factual” é usada para cognominar... “algo que é verificável
e baseado em fatos objetivos, ou seja, informações que podem ser confirmadas
por meio de evidências concretas ou observação”.
Essas verdades (no caso específico um vídeo com imagem e
som) não dependem de opiniões pessoais, crenças ou interpretações subjetivas,
mas de realidades que podem ser constatadas independentemente das percepções
individuais.
No mais, se alguém tem alguma dúvida o vídeo está
disponível na Internet; confiram e formem seu “juízo de valor” sobre referida
figura.
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