sábado, 20 de outubro de 2007

Coisinhas


A poesia escraviza
a alma da minha alma.
Os vícios menores,
trêmulas muletas.
Moleza esta noite
matar muriçocas:
a ventania do ventilador
esfria-lhes a volúpia.
Lampadazinha fluorescente fraca:
princípio de noite,
parece madrugada.
se fosse o poeta galinha
poria ovos de chocolate.

2 comentários:

  1. Bem-vinda poesia...
    É o poeta que renasceu
    depois de uma longa noite

    Saúde poeteiro...

    ResponderExcluir
  2. Eu sabia, pois os nossos corações desejavam, que você um dia voltaria.

    ResponderExcluir