sábado, 20 de outubro de 2007

Outras coisinhas


Formiguinhas caseiras caminham apressadas
na esteira de cerâmicas brancas.
Somem e reaparecem
senhoras da sala, área, corredor.
Mesmo depois da faxina
não se dão conta do paraíso.
Um só minuto não param.
Lá vem uma por debaixo da mesa.

2 comentários:

  1. Quem nunca viu a cena, desconhece a poesia que traga em si, em dó...em todas as notas!

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  2. Bem, aqui no estúdio tinha um ninho delas também, estavam se reunindo dentro da minha mesa de som, mas após muitos anos de tentativa com diversos venenos, arrumei um produto fantástico, uma espécie de mel, que quando colocado no local aonde elas passam, são atraídas, comem, e vão ficando tontas, acabam por morrer todas.

    Foi como me livrei dessa peste chamada formiga. Estavam destruindo tudo por aqui.

    "Formiga em forma de praga, só fica bem na poesia, como tudo o mais...!"

    Abraços,

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