Há exato um ano, no dia 18 de outubro de 2006, Lupeu Lacerda colocava o blog Séquiço Sacro no ar. De lá pra cá, alimenta-nos com (over)doses sistemáticas de sua poesia visceral, on the road, roqueira, profana e sagrada.
O post inaugural foi o que segue:
"Chapada do Cariri. começou ali, olhando a serra, e lendo por tabela o ouro e a lama da poemática beat. penso hoje: de onde vinham aqueles livros? e aquelas idéias? um dia nos juntamos: eu, uberdan, gledson, junior erre e hamurabi. tempos diferentes e uma mesma idéia: dinamitar poesia na cidadela do pôdre cícero. cuspir nos úteros das amigas. beber e recitar imitando nossos heróis norte americanos. dormir na rua, admirar a lua e beber vinho barato. realmente foi ali que a porrada acertou nos cornos. descobrir que se escrevia, e que as pessoas liam, e ficavam indignadas, ou putas da vida, ou simplesmente nos aceitavam. o som era rock, a lombra era a inocente marijuana, amar era verbo intransitivo. e o jornal se fez sexo. na cidade santa, sacro. séquiço sacro. poesia e porrada na madrugada."
Lupeu, Vida longa e Arte Anárquica!
Confira: sequicosacro.blogspot.com
Demais! Pertenço aa tribo!
ResponderExcluirAnárquico, profano e belo!
ResponderExcluirAmo !
ResponderExcluirrafael,
ResponderExcluiro que dizer?
valeu geral pela moral.
socorro, salatiel, glória:
e quem disse que nosso séquiço não é sacro?
anarquia, amor e lombra (que ninguém é de ferro)
que bueno que a gente existe. e que é breve.
A história do blog Séquiço Sacro começou em primitiva eras, quando Lupeu editava, em Juazeiro do Norte, um fanzine homônimo, feito com montagens, poesia e cola. Cheguei a participar da edição de alguns fanzines e colaborei escrevendo em algumas edições. O Gustavo Rios fez uma bela postagem neste Cariricult, dizendo que, de certa forma, foi incluenciado pelo fanzine, que descobriu por acaso em um sebo de sua Juazeiro (BA).
ResponderExcluirreitero. reafirmo. foi uma pancada. eu, vindo da capital baiana, esbarrei no negócio. era um zine. Sniffing Glue com manha de São Francisco e Vaporzinho. depois, foi a tal história. de Morrison até o Piazzola (que fica por minha conta)
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