Ocioso
em eterno repouso
escrevo.
Dentro da medula
células brancas pulam.
Do centro do cérebro
retirado um caroço de abacate.
Cafezinho quente
entrando por minhas narinas.
Antes de atingir-me a alma
brinca com meus sentidos.
Meu coração é frágil,
pode abrir-se.
Mas sem ruídos.
Domingos Barroso: usando teu corpo como referência, no máximo teus sentidos, transfixas o corpo opaco deste cotidiano sem tramontana. Leio sempre tuas postagens, pois tens o quê dizer. Quem tem o quê dizer deve fazê-lo.
ResponderExcluir"Meu coração é frágil
ResponderExcluirpode abrir-se
mas sem ruídos."
É assim que desejo meu coração...Que não faça barulho, quando abro a guarda!