sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Sexta analgésica

I

Toda gelatina do mundo
para meu coração anêmico.
O deserto amor declarado
pelos córregos dos meus olhos.
II

O vaga-lume
que me guia
ora vadia.
Caio em tentações,
rastejo, mudo de pele.


5 comentários:

  1. Domingos
    o transmutar-se é um grande
    tema, e vejo que você tem um grande apreço a esse tema
    Belo poema
    Imagética sensível
    Um abraço

    ResponderExcluir
  2. se sobrar gelatina
    meu coração anêmico também quer.
    belo poema meu caro.
    um abraço sempre.

    ResponderExcluir
  3. Meu camarada Lupeu,
    gelatina não faltará.
    Nossos corações anêmicos
    que são foda.
    Um abraço.

    ResponderExcluir
  4. Quando ninguém vigia, cai na gandaia, veste fantasia, é outro coração anêmico.

    ResponderExcluir
  5. Pra que vigiar o coração
    de quem não tem peito?
    Coração cor-de-rosa
    vadia na prosa
    e no verso fica...

    ResponderExcluir