04 de fevereiro de 2008.
Enquanto os brasileiros curtem o carnaval, tem início uma mobilização em todo o mundo. Um dia histórico.
Um analista de sistemas da cidade colombiana de Barranquilla, Oscar Morales Guevara, lançou a campanha "Um milhão de vozes contra as Farc" no site de relacionamentos Facebook, conseguindo um feito inédito pela internet na Colômbia.
Uma manifestação internacional sob o lema "Não às Farc" (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) tomou as ruas de 131 cidades de todo o mundo nesta segunda-feira após uma convocação feita pela internet.
A Igreja Católica da Colômbia uniu-se ao protesto no dia 28 de janeiro com um comunicado da Conferência Episcopal no qual convocava "todos os colombianos a aderirem à mobilização nacional de 4 de fevereiro para expressar, pacificamente, sua rejeição total ao seqüestro e seu desejo de paz e de reconciliação". Dezenas de milhares de manifestantes dos Estados Unidos, da União Européia (UE) e de muitos outros países se reúnam para condenar o "terrorismo" das Farc e exigirem a libertação dos reféns.
Enquanto os partidos Social de Unidade Nacional e o Conservador, ambos fiéis ao presidente Álvaro Uribe, e o Liberal, de oposição, participaram da passeata, o esquerdista Pólo Democrático Alternativo (PDA) preferiu convocar outra manifestação na Praça Bolívar.
O PDA se concentrou sob o lema "Pelo acordo humanitário: não à guerra, não ao seqüestro", manifestação aderida por sindicatos, e porque o partido que se distanciar da passeata que, em sua opinião, "foi aderida, entre outros, pelos líderes do paramilitarismo e que foi absorvida" pelo Governo de Uribe.
De qualquer forma, diz, "o PDA não pode permitir que sua atitude seja interpretada como conivente com as Farc, com o seqüestro e com os crimes de guerra". À manifestação se somaram, além de instituições do Estado, vários municípios e praticamente toda a imprensa.
O protesto também encontrou outros opositores, como a comunidade indígena paez, que ganhou em 2001 o Prêmio Equatorial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Segundo os indígenas, o ato foi convocado unicamente contra as Farc e não contra todos os atores do conflito armado interno e suas práticas criminosas.
Enquanto os partidos Social de Unidade Nacional e o Conservador, ambos fiéis ao presidente Álvaro Uribe, e o Liberal, de oposição, participaram da passeata, o esquerdista Pólo Democrático Alternativo (PDA) preferiu convocar outra manifestação na Praça Bolívar.
O PDA se concentrou sob o lema "Pelo acordo humanitário: não à guerra, não ao seqüestro", manifestação aderida por sindicatos, e porque o partido que se distanciar da passeata que, em sua opinião, "foi aderida, entre outros, pelos líderes do paramilitarismo e que foi absorvida" pelo Governo de Uribe.
De qualquer forma, diz, "o PDA não pode permitir que sua atitude seja interpretada como conivente com as Farc, com o seqüestro e com os crimes de guerra". À manifestação se somaram, além de instituições do Estado, vários municípios e praticamente toda a imprensa.
O protesto também encontrou outros opositores, como a comunidade indígena paez, que ganhou em 2001 o Prêmio Equatorial do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Segundo os indígenas, o ato foi convocado unicamente contra as Farc e não contra todos os atores do conflito armado interno e suas práticas criminosas.
"Queremos que a comunidade internacional condene energicamente o terrorismo das Farc. É uma oportunidade para que todos, sem importar sua ideologia política, condenem as ações da guerrilha", disse à Agência Efe a coordenadora da passeata em Washington, Laura Busche.
Também ocorreram manifestações na Espanha, onde o coordenador de Madri, Camilo Garavito, disse à Efe que as cidades de Barcelona, San Sebastián, Bilbao, Valencia, Oviedo, Salamanca e Las Palmas de Gran Canaria, entre outras, se uniram ao protesto.
EFE
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Incrível! Parece que a opinião pública mundial começa a sair de um efeito da anestesia que, durante tantos anos, dominou a mídia, a comunidade universitária e até setores da ala "progressista" da Igreja Católica...
ResponderExcluirLeiam esses dois destaques disponíveis na Internet:
1 - CUIDADO COM A FARSA DOS FARCISTAS!
As FARC agonizam na UTI, mas planeja-se reanimá-las para exercerem obscuro papel — juntamente com Chávez — na América Latina. Para isso, precisa-se desanimar o povo colombiano e quebrar suas sadias reações
por Luis Guillermo Arroyave (de Bogotá)
Hugo Chávez e a senadora colombiana Piedad Córdoba tentaram que as FARC fossem tiradas da lista internacional de terroristas.
Pesquisa recente do Instituto Gallup constatou: 93% dos colombianos têm hoje imagem desfavorável das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia); só 1% apóia o grupo guerrilheiro. Extorsões, ligações muito próximas com o narcotráfico, torturas, seqüestros e assassinatos agravam a rejeição popular. 1.700 guerrilheiros desertaram em 2007. Quantos mais gostariam de fazer o mesmo, mas não sabem como!
Gente assim tem força política? Tem perspectiva real de assumir o poder?
De outro lado, a proposta das FARC poderia dizer-se atual há 40 anos, na época em que Fidel Castro e Che Guevara representavam novidade. Hoje, é de um anacronismo atroz.
Nos últimos anos, a guerrilha narcomarxista sofreu reveses militares fortes. Está confinada a regiões da fronteira e redutos dentro da selva mais inóspita. Dispersou-se em pequenos grupos, para tornar mais difícil a repressão militar. Encontra-se reduzida a uma sombra do que já foi. Todavia goza de amplíssima cobertura midiática, que em geral esconde sua fraqueza, encobre o horror de seus crimes, disfarça sua hedionda maneira de proceder, quase nada fala de seu programa coletivista e igualitário.
2)MILHÕES PROTESTARAM CONTRA AS FARC
Por volta do meio-dia (15h de Brasília), pessoas de diversas faixas etárias tomaram as ruas de Bogotá, Medellín, Cali, Barranquilla, Bucaramanga, Cartagena e outras cidades colombianas para protestarem contra as Farc, no que já é considerada uma manifestação sem precedentes no país.
Milhões de colombianos paralisaram hoje as ruas e avenidas das principais cidades do país para protestar contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e pedir à guerrilha que liberte seus reféns e não realize mais seqüestros.
Em Bogotá, 50 mil pessoas vestidas de branco se concentraram em uma praça do centro da cidade, e gritaram palavras de ordem contra a guerrilha, os seqüestros, o terrorismo e a violência.
A manifestação foi convocada no dia 4 de janeiro por um grupo de jovens colombianos através da rede social de internet "Facebook" com o título "Um milhão de vozes contra as Farc".
O protesto, inicialmente virtual, se transformou em realidade e manifestações foram organizadas em mais de 130 cidades no mundo, além das localidades colombianas.
Pelas ruas de Bogotá marcharam milhares de manifestantes com cartazes nos quais eram lidas frases como "Não às Farc", "Não aos seqüestros", "Não às mortes" e "Não ao terrorismo".
Prédios, varandas e até andaimes de obras de construção foram enfeitados com bandeiras brancas e colombianas, cumprimentando a passagem dos manifestantes pelas principais ruas e avenidas.
Muitos estabelecimentos comerciais e escritórios fecharam as portas pouco antes do meio-dia para permitir que seus empregados participassem da manifestação.
Os participantes, concentrados em vários lugares de Bogotá, marcharam usando camisetas com a legenda "A Colômbia sou eu" e alguns deles lançaram balões brancos, simbolizando a paz, uma cena que se repetiu ao longo do país.
É O MUNDO TODO...
ResponderExcluir*****
Estudiante de 17 años lidera marcha contra las FARC, en Cartagena de Indias.
Todo comenzó cuando Cristina Bustillo, de 17 años, estudiante de grado 12 del colegio Jorge Washington, entró al grupo 'Un millón de voces contra las Farc', creado en la red mundial Facebook.
La intención nunca fue realizar una marcha, pero al ver que en menos de cinco días de haber creado el grupo ya había más de 50 mil miembros, uno de ellos propuso la protesta contra el grupo armado.
Personas de otras ciudades y países del mundo empezaron a divulgar el gran evento sin pensar en la magnitud de lo que sería esta iniciativa histórica.
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NA ÁSIA E OCEANIA:
16:39 Se iniciaron en Australia y Asia las manifestaciones contra secuestros y muertes provocados por las FARC
En las principales ciudades del mundo de los continentes asiático y australiano, en las que ya es lunes 4, comenzaron a marchar y a concentrarse los ciudadanos para rechazar las acciones de violencia de las Farc, dentro de la gran jornada de movilización internacional.
En Nueva Zelanda, Japón, Australia y Malasia centenares de ciudadanos se concentraron en diferentes puntos para sumarse a las voces en el mundo que piden la libertad de todos los secuestrados.
En los principales puntos en Brisbane, Melbourne y Sydney en Australia, Tokyo en Japón y Singapur en Malasia ya adelantaron sus concentraciones, reseña el portal de la cadena colombiana Caracol.