quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

DUAS CRÔNICAS DE PEDRO ESMERALDO

NÃO PODEMOS SER INDIFERENTES

Algumas pessoas de destaque da política do Crato não têm coragem de enfrentar as ombreiras onde batem as portas, quando se fecham, nas horas de grandes dificuldades. Facilmente entregam os pontos por mais necessidade que se tenha, tornando-se indiferentes para resolverem os problemas. Alegam que Crato não tem representações na Câmara Federal. Alertamos a esses políticos dissolventes que têm de agir mesmo sem representação, contando com a ajuda das instituições e do povo. Caso contrário tomamos isso como uma fraqueza, pois não têm coragem de trabalhar e partir para a luta. Antes, no período da campanha eleitoral, esses homens que se dizem defensores do povo, aparecem dispostos dizendo que tudo vai mudar, que vão reverter o quadro da política da cidade. Esse costume vem de há muito tempo, mas esquecem quando assumem o poder público. Não têm conotação com o povo. Não trabalham, não vociferam, não movem sequer uma pá de terra em benefício do povo e da cidade, não têm amor a terra, mas cantam o Hino do Crato durante a campanha, dizendo que são os maiorais. Depois caem no esquecimento as suas promessas, não satisfazem os interesses do povo, tornam-se pequenos e desatenciosos. A maioria deles só governa para si mesmo e para os amigos.
As promessas feitas durante a campanha, deixam de lado e não cumprem a rigor, desprezam a cidade fugindo do povo como o diabo foge da cruz.
Quiséramos que mudassem esse quadrilátero de homens frouxos, entreguem esses problemas aos jovens e que sejam bem orientados e destemidos, imbuído de responsabilidades, cheio de amor a Terra.
Devemos afastar dessa velharia os decadentes que permanecem nos mesmos moldes dos tempos passados. Não evoluem, não combatem e deixam o povo no anonimato.
Para combater esses descasos, o povo tem de reagir, através do voto, dando uma resposta escolhendo bem a sua assessoria, exigindo trabalho e honestidade.
Alertamos ao povo que não podemos ficar indiferentes, evitemos o peleguismo emoldurado de políticos descontentes e incompetentes.

Crato CE, 14 de fevereiro de 2008.


SÃO JOSÉ - O ENTEADO DO CRATO

Sentimos grande impacto emocional quando soubemos da notícia do fechamento da Escola Maria Amélia.
Situada numa região densamente povoada, será contra-senso o abandono desta escola, vez que, despresa totalmente a educação. Podemos considerar desprezo para uma população sofrida, a maioria dela de baixa renda e ainda por cima as mães têm de deslocar-se com seus filhos para uma escola no Município de Juazeiro do Norte.
Não compreendemos esta atitude desrespeitosa desse secretário obscuro e intolerante, já que não atende aos apelos da população. Infelizmente, esse digno secretário não entende patavina no ramo de educação, querendo manobrar com suas ideias torpes, ao seu bel prazer, travando o desenvolvimento educativo desta cidade. Cremos que esse senhor toma medidas arbitrárias unicamente para satisfazer os seus desejos.
Permanecemos totalmente desnorteados pela omissão do senhor prefeito, já que não toma nenhuma providência para solucionar esse impasse. Afirmamos que essa escola vem funcionando há várias décadas e deixa uma lacuna no seio da população. Ao mesmo tempo, solicitamos a esse homem público que, não entendendo nada desse assunto de educação, seja coerente e peça demissão, dando vez a outra pessoa versada nesta área.
Haja vista, além desse problema, há vários outros, como sendo o abandono da Rua Moacir Gondim Lóssio, pelo qual merece ser pavimentada, pois ela se toma um elo para o Distrito de Santa Rosa, posteriormente atingindo a Avenida Leão Sampaio, no Município de Barbalha.
Ficamos perplexos pela falta de apoio das autoridades da prefeitura já que a população fica atônita, visto que, este prefeito não moveu sequer uma pá de terra em prol do melhoramento do São José.
Ressaltando ainda, apesar das dificuldades que há, lembramos que o São José, antigamente foi o berço de abastecimento de leite no Crato e hoje, essasautoridades fazem vista grossa e não levam à frente, trabalho sério para conseguir recursos suficientes e tragam grande benefício para essa localidade, podendo trazer melhores qualidades técnicas, satisfazendo os anseios de seus habitantes. Nesse momento, lembramos frase de Luiz Gonzaga: É um desadouro meu chefe! Que é das indústrias? Que é dos empregos prometidos? Lá só serve para servir de âncora e eleger seus representantes. Depois disso cai no esquecimento político. Ah Crato véi sofredor!

Crato CE, 09 de fevereiro de 2008.

Nenhum comentário:

Postar um comentário