quarta-feira, 16 de abril de 2008

Uma noite feliz

Tempo de aproveitar.
Bolo de festa,
carrinho novo,
pétalas.

Tempo de não deixar escapar
nenhuma palavra solta:
solitude.


O mar também se contrai
humilde esperando novas espumas
que mergulhem os recifes:
Amor eterno entre corais e pranchas.

Taverna, alcova, consciência clara.
Nenhum copo de vinho,
nenhuma taça de cerveja.
Minha noite hoje - dia dezesseis:
clareza.
Pranto dos sapos insones,
temeridade aos insetos plumosos.

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