Baladeira
Entre atirar a primeira
pedra e a dúvida
o menino não quis conversa
o alvo foi bem na testa
Casamento
E que sejam felizes
até que o dia amanheça
O circo tibetano
Na China
o contorcionismo
é uma filosofia
de monges tibetanos
Imagens rupestres
Na minha infância
o 14 Bis parecia
mais uma bicicreta
Suicídio
O nosso amor está
sobre o fio de navalha
se fizer pressão corta
a veia do coração
Dalai primaveras em lama
Um bilhão e trezentos
milhões de chineses
que é muito fácil
construir o terror
Tibet a espera das primaveras
Carlos: estas quase quadrinhas do Bernardo são ironia pura. Mas não ironia de um qualquer. Uma ironia de cearense. Este povo que faz piada com a desgraça e que faz desgraça com a verve das piadas. Gosto de ler a nossa alma sem dissimulações.
ResponderExcluirÉ isso,Zé!
ResponderExcluirVocê disse tudo com muita propriedade
O poeta WILson BERNAdo é um figuraça
Sua melhor poesia é ele mesmo
Caboclo cibernético
(como diria Geraldo Urano) a perturbar o marasmo citadino.
Salve, Wilberna!
Salve Bernardo, o poeta das alucinações e dos coloridos fragmentos de realidade.
ResponderExcluirCê tá poderoso poeta.
nunca se construiu um poema tão perfeito como o odio,isso mesmo considero o sentimento mais verdadeiroé poético da humanidade,prefiro o odio e a consternação do que os favos louros grecianos ,um poeta se refaz de máslínguas é combustivel neurotitanico velhos companheiros de poesias.muita MERDA TIBETANA PARA TODOS wilson bernardo
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