A vida moderna acelerada sofre devido à uma sobrecarga psíquica-emocional de valores e idéias, produzidas pela vida individualista, competitiva, utilitária e mercantil, que norteiam as relações humanas primeiro para um conflito interior e depois para uma relação desequilibrada exterior tendo como conseqüência uma instabilidade orgânica e psíquica. O resultado desse processo são observados nos impulsos instintivos, estados emocionais e comportamentos indesajáveis manifestados através da depressão, angústia, violência, falta de perspectiva e desesperança e, portanto, tendo como conseqüência uma grave doença somatizadora que afeta o sistema físico e o sistema sutil – a falta de paz e saúde é apenas o lado visível dessa questão. O stress e a alexitimia (ou síndrome da insensibilidade) são exemplos, entre tantos outros, dos tempos modernos.
Todo ser humano vive num duplo meio natural-social onde precisa desenvolver suas aptidões e descobrir recursos para permanecer, crescer e evoluir nele – com saúde e em paz! No entanto, esse propósito se torna - para muitos! - difícil de se alcançar, pois somos condicionados e delimitados em nossas condições de sobrevivência pela própria natureza e cultura da qual somos parte inseparável. O homem não vive apenas como um animal condicionado em busca da caça para sobreviver. Ele pode em algum momento fazer isso, mas a sua natureza não se resume à luta pela sobrevivência. Ele possui outros mecanimos intrínsecos existenciais que os animais não possuem: a razão e a intuição. Então, o que é o homem? O grande filósofo Nietzsche respondeu dizendo: “o homem é uma ponte entre o animal e o supra-humano”. Podemos dizer que o homem tem três partes: o fisiológico (o lado biológico – animal), o psicológico (o lado racional que o diferencia dos outros animais) e, o ontológico (o lado intuitivo-amoroso que diferencia o homem consciente de si do homem apenas consciente). Em outras palavras, o homem é uma estrutura complexa e sutil composta de corpo, alma e Espírito. Essas três dimensões do homem determina a sua condição existencial: o homem tem algo incomum que os animais não possuem ou não se percebe de imediato - o lado transcendental do Espírito! Por isso, o homem é capaz de ir além de si mesmo para poder realizar a tarefa de buscar sua verdade na própria consciência – em si mesmo. Essa possibilidade de ter dimensões diferenciadas, mas integradas no seu interior torna a saúde e a paz uma empreitada difícil e penosa. Ele precisa para se equilibrar descobrir as leis, os princípios, as substâncias e os fluxos de energia de forma a permitir um melhor inter-relacionamento, aproveitamento, fortalecimento e aprimoramento de sua natureza em seus três domínios: corpo, alma e Espírito. A questão está, portanto, na compreensão do próprio equilíbrio do seu sistema energético. Qual é o domínio dessa energia e até que ponto o desconhecimento de seus princípios o afeta e o impede de acessar um estado de consciência mais sutil e harmonioso? Segundo a revista VEJA (“O Corpo é o Espelho da Mente”, 28/05/2003):
“Pesquisas recentes dão respaldo científico a uma crença que, divulgada no Ocidente pelo pessoal do paz-e-amor, está na base de filosofias orientais milenares - a de que uma mente apaziguada ajuda a prevenir doenças, acelera a recuperação física e até cura. O contrário também se revelou verdadeiro. Pensamentos e sentimentos negativos contribuem para o surgimento de moléstias e atrapalham o restabelecimento de um doente. Rancor, hostilidade, ressentimento e angústia podem estar na origem de distúrbios cardíacos, hipertensão, depressão, ansiedade, insônia, enxaqueca e infertilidade. Além disso, o peso dos sentimentos ruins debilita o sistema imunológico, fazendo com que o organismo se torne um alvo fácil de infecções, alergias e doenças auto-imunes, como a artrite reumática” (p. 79). A resposta para uma saúde completa é um caminho que futuramente através de um curso procurarei esclarecer com teorias, reflexões filosóficas e técnicas de relaxamento-meditação oriental.
Todo ser humano vive num duplo meio natural-social onde precisa desenvolver suas aptidões e descobrir recursos para permanecer, crescer e evoluir nele – com saúde e em paz! No entanto, esse propósito se torna - para muitos! - difícil de se alcançar, pois somos condicionados e delimitados em nossas condições de sobrevivência pela própria natureza e cultura da qual somos parte inseparável. O homem não vive apenas como um animal condicionado em busca da caça para sobreviver. Ele pode em algum momento fazer isso, mas a sua natureza não se resume à luta pela sobrevivência. Ele possui outros mecanimos intrínsecos existenciais que os animais não possuem: a razão e a intuição. Então, o que é o homem? O grande filósofo Nietzsche respondeu dizendo: “o homem é uma ponte entre o animal e o supra-humano”. Podemos dizer que o homem tem três partes: o fisiológico (o lado biológico – animal), o psicológico (o lado racional que o diferencia dos outros animais) e, o ontológico (o lado intuitivo-amoroso que diferencia o homem consciente de si do homem apenas consciente). Em outras palavras, o homem é uma estrutura complexa e sutil composta de corpo, alma e Espírito. Essas três dimensões do homem determina a sua condição existencial: o homem tem algo incomum que os animais não possuem ou não se percebe de imediato - o lado transcendental do Espírito! Por isso, o homem é capaz de ir além de si mesmo para poder realizar a tarefa de buscar sua verdade na própria consciência – em si mesmo. Essa possibilidade de ter dimensões diferenciadas, mas integradas no seu interior torna a saúde e a paz uma empreitada difícil e penosa. Ele precisa para se equilibrar descobrir as leis, os princípios, as substâncias e os fluxos de energia de forma a permitir um melhor inter-relacionamento, aproveitamento, fortalecimento e aprimoramento de sua natureza em seus três domínios: corpo, alma e Espírito. A questão está, portanto, na compreensão do próprio equilíbrio do seu sistema energético. Qual é o domínio dessa energia e até que ponto o desconhecimento de seus princípios o afeta e o impede de acessar um estado de consciência mais sutil e harmonioso? Segundo a revista VEJA (“O Corpo é o Espelho da Mente”, 28/05/2003):
“Pesquisas recentes dão respaldo científico a uma crença que, divulgada no Ocidente pelo pessoal do paz-e-amor, está na base de filosofias orientais milenares - a de que uma mente apaziguada ajuda a prevenir doenças, acelera a recuperação física e até cura. O contrário também se revelou verdadeiro. Pensamentos e sentimentos negativos contribuem para o surgimento de moléstias e atrapalham o restabelecimento de um doente. Rancor, hostilidade, ressentimento e angústia podem estar na origem de distúrbios cardíacos, hipertensão, depressão, ansiedade, insônia, enxaqueca e infertilidade. Além disso, o peso dos sentimentos ruins debilita o sistema imunológico, fazendo com que o organismo se torne um alvo fácil de infecções, alergias e doenças auto-imunes, como a artrite reumática” (p. 79). A resposta para uma saúde completa é um caminho que futuramente através de um curso procurarei esclarecer com teorias, reflexões filosóficas e técnicas de relaxamento-meditação oriental.
Prof. Bernardo Melgaço da Silva
Bernardo,
ResponderExcluirTenho acompanhado com muito interesse suas postagens e, convenhamos, os seus texto vieram confirmar a pluralidade de idéias do CaririCult!
Obrigado Salatiel!
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