segunda-feira, 14 de julho de 2008

A CRISE DA POLÍTICA DO CRATO, COMO CRISE DO POVO !

Quem acompanhou o início deste Jornal, sabe que as principais temáticas abordadas eram-no feitas de um ponto de vista político e realmente tudo na nossa vida acaba por ser político.
Contudo, vivemos numa região onde os políticos de carreira transformaram a política em algo sujo e desprezível para a maioria dos cidadãos comuns.
Tenho que confessar que cada vez ando mais farto de ouvir falar na incompetência dos nossos vereadores sem que nada seja resolvido... de ouvir falar de crise econômica para justificar os ataques aos míseros salários de quem trabalha e ver as listas das remunerações gordas dos políticos que não trabalham...
No momento em que a sociedade cratense se organiza para escolher seus futuros representantes no poder executivo e legislativo, como sua destruição, ou como compreensão de sua necessidade para a vida humana, modifica-se a consciência do eleitor, mesmo sem muita escolha.
È bem verdade que não se pode continuar a viver com os valores que recebemos do passado, porque eles já não dão resposta aos problemas do presente.
O cratense hoje é uma massa composta de povos que se relacionam, mas não formam uma sociedade.
A política atual do Crato é, então, uma política em crise e, por isso, na consciência, uma política da crise.
Há por isso, uma crise no povo, na medida em que ele não sabe em quem votar, pois repito as escolhas são poucas, e ele fica em dúvida, votar em quem: NADA FEZ, EM QUEM NÃO FEZ NADA, E EM QUEM NADA VAI FAZER, pelo menos para o POVO, pois para alguns eles foram e são maravilhosos!
No entanto, é preciso estimular, arriscar ou tentar a aventura de conquistar o espaço novo! Sabemos, que não é nada fácil, pois o espaço novo está encoberto pela poluição da consciência incompleta, que se põe como medo do futuro, que ainda não conhece.
O desinteresse do cratense pode ser explicado pela desmoralização dos legislativos municipais, Estaduais e do Congresso Nacional. Obviamente, devem ser respeitadas as proporções, uma vez que há gente correta e honesta. O abuso de poder, mordomias, politiquice e incapacidade moral e intelectual por parte da maioria absoluta daqueles que representam o poder legislativo. A desmoralização dos legislativos está a pedir mudanças profundas. Os governos têm preservado as imoralidades políticas. Mas, é possível mudar?
Acredito que sim. Por isso conclamamos para num futuro próximo, que todos os homens e mulheres de bem, que se indiguinam com a falta de bons políticos e pricipalmente se revoltam com as práticas políticas destes fascínoras, corruptos e incompetentes, que se filiem em qualquer partido e lutem para que os mesmos sejam espelidos como fezes e venenos do convívio político da sociedade cratense.
Não esqueçamos:
Lugar de LADRÃO é na cadeia!
Lugar de ANALFABETO é na escola!
Lugar de homens e mulheres de BEM é na política, ajudando a melhorar a vida de TODOS que fazem o Crato!

João Ludgero – Geógrafo
Especialista em Geopolítica e Direito Ambiental
profludgero@hotmail.com

3 comentários:

  1. João Ludgero nos remete para um campo do qual nunca se deveria ter saído. A fuga pela banalização das artimanhas para permanência do status quo como se fosse este uma realidade natural e não humana e, portanto, política. É um bom tema este do João, convocar para uma consciência política e como tal a conquista do político na vida do cotidiano como aliás ela é e nunca deixou de ser. Apenas os esquemas "profissionalizantes", pelo talento, pela demagogia, pelo controle da burocracia partidária e eleitoral, tornou a palavra "política", para felicidade daqueles que não querem mudar, uma palavra maldita. O João repõe o assunto no local correto.

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  2. Valeu Ludgero, com palavras também se faz uma revolução.

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  3. Marcos por onde tu anda cara! Tentei entrar em contato contigo para publicar um texto ou artigo seu nos CÓLERAS, não te encontrando roubei do teu BLOG.

    Depois te envio o jornal. Foi boa pelo comentário.

    + ANARQUIA - COVARDIA

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