Nas cinzas das horas, um dia ainda hei de partir.
Não um partir anunciado, não pela tristeza de um dia chuvoso, deixando meus passos leves ferindo o chão...
Haverei de esticar as asas lá pelas duas da tarde, na hora dos cochilos depois do almoço...na hora que os meus irmãos de alma estão com os pulsos a fabricar o país... aí estarei de malas feitas para um daqueles anéis de saturno, pegar o mesmo pela cintura, enlaçá-lo num bolero, num tango qualquer...
Aí sim estarei tranquilo. Os meus irmãos de alma trabalhando e eu cá, com saturno aos saltos no universo.
Deixa esse bolero para o fim do baile. Saturno antes de tudo , nos faz aprender a viver , nas suas argolas.Qual o bolero que você escolheu ? Ravel ... bem que poderia chegar ...Eu vou de Besame Mucho ...Espero vida depois da morte ... Sem a burocracia que adora o palitó.
ResponderExcluirNão dar pra ler Domingo (s) sem pensar na semana inteira , e no resto dos dias... com juízo e sem final !
Em dias de feira ,
ResponderExcluircarrego a "sexta " ...
Reflito nos Domingos...
E o(u)so mexer no barro ...
Sopros !
A vida é uma daça ... Decifra-se , recria-se !
A escolha do bolero é flexível, porém, fundamental dependendo das horas e da pluralidade de nossos anseios. As vasas, boleros e outras possibilidades musicais sempre nos são necessárias. Seja para nos dar asas, ou terra firme. Seja aos domingos...ou nos dias de feira. Eis a necessidade principal: o trabalho regado a música e poesia.
ResponderExcluirbonito demais sávio!!!
ResponderExcluirbonito de verdade.
Obrigado Lupeu. Fico honrado com seu comentário. Um forte abraço.
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