quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Endereço errado?

Sempre descontando
Os dedos absortos dos amigos
Andei na mão e em aberto
Velhos fantasmas
Velhos balcões
Velhos carros
As esquinas passam em disparada
Nem sempre é bom tomar cachaça
Muito menos cortar as asas
E permanecer anexo ao liquidificador
Que fica grudado ao abscesso
Misturar anjos com virgens
É uma boca cheia de quinhentos
E do mesmo jeito ando
Contando os amigos
Em busca de dedos verdadeiros

4 comentários:

  1. Gostei dessa inversões feitas no poema original (ou seria poginal oriema). Em suma, como diria Manim D'Jardel: trocadalho do carilho, meu!

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  2. Valeu Rafael,
    ainda tem outra, assim que tiver tempo eu posto.
    vlw

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  3. endereços certos e errados?
    minha praia man.
    carteiro que fui, saco geral.
    que putas poemas seu leonel.
    que putas poemas.

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  4. Valeu The Lupas, tô ligado aí nas suas narrativas ultra modernas, maior barato cara, muito ritmo e muito senso de tempo, du caraio véio.
    vlw

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