Armou-se o destino de punhal e caminhou em direção a Roseira
Despetala-a? Não...Decepa-a pela aste.
Armou-se o destino e feriu as frutas com brilhante punhal
Lacrimejou a uva, a maçã, os figos...
Armou-se o destino como nobre cavaleiro, montou seu corcel
Partiu em rumo incerto, cavalgando florestas e desertos
Em busca de alegrias singulares
Assim armado, decepou-me o braço da fortuna, deixou-me em feio inverno
Presenteou-me com mil pesares...
Galgou por cima de poetas, quebrou liras, calou mil brados
Podou sonhos, sonhadores vis tornaram-se seus escravos
Marchou imponete, com sua morte companheira
Matando desde um vil ordinário, até uma nobre roseira.
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