A Lira Nordestina não mais existe. Constato que, por aí, em Juazeiro do Norte, pouca gente lembra que isto um dia existiu. Acompanho sistematicamente os lançamentos de novos cordeis em várias partes do Nordeste. E vejo com que facilidade os velhos e nobres títulos da Lira estão engordando os bolsos de quem se aventura a reeditá-los, com a maior facilidade. É de domínio público, mas cabia a Lira inibir este artifício, editando ela mesma o seu patrimônio. Nada disso. Dois exemplos: um dos últimos folhetos saidos por aqui, conta a história do cordel e, para o poeta, tudo começou com Leandro Gomes de Barros, sequenciou com João Martis de Athayde até chegar aos poetas de hoje em dia. De Zé Bernardo, só foto de capa, e nenhuma palavra. Noutro, reedição de clássico raro da Lira, à sua revelia, o folheto é ilustrado com capa de xilogravura de Stênio Diniz, o neto de José Bernardo. (Renato Casimiro, de Fortaleza)
Postado por DANIEL WALKER
Postado por DANIEL WALKER
Com a palavra o prof Titus Ridell, o que finalmente foi feito com a Lira ? O mesmo que vem sendo feito com a URCA ? Com a palavra o especialista em implosões ! Nem Hitler faria melhor...
ResponderExcluirGostaria de dizer que a Lira existe,e nela se encontram grandes artistas como zé lourenço, justino, cícero lourenço, entre outros. Acharia bom que o blog promovesse artigos que buscassem ajudá-la e não depreciá-la. Porque dificuladades, não é só a lira quem passa... são a maioria dos artistas do folcolre.
ResponderExcluirPara os leitores e artistas da área...
ResponderExcluirA Lira Nordestina está sendo assassinada pelos seus próprios artistas, pois o cuidado e a delicadeza para com a arte da cultura popular, xilo e cordel, estão sendo desprezadas e mal preservadas.
JN, 11 de novembro de 2009.
Porque este pessimismo em dizer q/a Lira Nordestina está morrendo?
ResponderExcluirSe isto ocorresse, surgiria como a Ibis, das cinzas...Poetas populares, jamais deixarão de existir.