domingo, 21 de setembro de 2008

Dos rituais

As catapultas se coçam
Com as pulgas prostitutas
Que pugnam os desertos
No silêncio dos inquietos

As velhas linhas urbanas
Se coletivizam em divisas
Além da constante de Planck
No silêncio dos inquietos

Esse trem metropolitano
Que segue rasgando o finito
Babando sobre os trilhos
É cheio de almas ruidosas

Esse escrito circunscrito
Que corta as unhas e vai ao
Supermercado todo mês
É cheio de almas ruidosas

Assim as andorinhas procriam
As telas eletrônicas entram no cio
Os oxímoros se oxidam e as
Velhas virgens trocam de sexo

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