Postado por - João Ludgero
A imagem que em ocorre ao ler o texto Valas Coletivas e Massacre no Caldeirão, é de uma pessoa dando um grito de alarme num lugar onde outras estivessem meditando. E se aquele grito violentando o silêncio transmitisse uma verdade, maior ainda seria o espanto.
Assim era o Caldeirão, de repente, do Nordeste, do Cariri e do Crato, varando a cerca de arame farpado de desalento ecoa para todo o Brasil uma mensagem telúrica, de que outro mundo é possível. Parece incrível que em meio ao monturo de decepções que é a vida política do Brasil, e não diferente a do Crato, alguém como o Beato Zé Lourenço mesmo que “morto” possa falar com tanto realismo, objetividade e conhecimento aquilo que o povo queria e quer escutar.
Nada de revoluções importadas. Tudo bem caririense e cratense. Uma Geopolítica estruturada e alicerçada no valor do povo cratense, em síntese, a pregação revolucionária de Zé Lourenço; pregação com ferro e fogo, onde os culpados pelo massacre e pelo atraso do Crato, principalmente as elites dirigentes, serão apontadas e impiedosamente ferradas pela Lei e pela Urna.
João Ludgero
Geógrafo e Especialista em Geopolítica e Direito Ambiental
Geógrafo e Especialista em Geopolítica e Direito Ambiental
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