Dos Conceitos
Do nada a fuligem
Torna-se rigorosa, cheia
De marcas indeléveis
Nada afável, nada às favas
Capaz de empalar o mundo
De uma só vez, ela se mostra
Um tanto taciturna, sem afetos
E sem fetos, apenas com
Seus fatos à mostra, trágicos
Quando perguntada
Pelo seu último segredo
Ela deu de ombros, afetada
Em alfinetadas, respondeu
Em perpendiculares:
Fluuuu, fluuuu, vruum, vruum
Poesia com final onomatopaico
ResponderExcluirMuito afável, muitas favas contadas
Delicioso baião com todos
os ingridientes deliciosos
Nosso paladar degusta com gosto
Sò versos... Fiquei sem anversos !
ResponderExcluirValeu, Carlos
ResponderExcluirValeu, Socorro
Que beleza essa chuva de poesias no blog, já era sem tempo.
Marcos esta insustentabilidade da teia de aranha dos tempos em voga. Mas poeta não nega: quando fiz fulígem, lembra da fornalha que fez do sólido este pó que enegrece a respiração. Poeta não brinca, lembra as perpendiculares.
ResponderExcluirZé do Vale, meu amigo, ví seu post só agora e de pronto respondo:
ResponderExcluirvocê é que é poeta, já comenta fazendo versos.
Grande abraço