A Colômbia renovou sua consagração ao Sagrado Coração de Jesus realizada no ano de 1902 e se consagrou pela primeira vez ao Imaculado Coração de Maria em uma cerimônia celebrada este domingo, na Catedral Primaz de Bogotá. O Cardeal Pedro Rubiano, arcebispo de Bogotá, pediu especialmente à Virgem que interceda pela libertação dos seqüestrados e pelo fim dos males do país, como os grupos paramilitares, a corrupção política, a violência e a parada judicial.
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, enviou saudações, através de uma carta que se leu no começo da homilia, aos assistentes ao ato; entre os que se encontravam, havia destacados políticos, embaixadores, militares e eclesiásticos, como o núncio do Papa na Colômbia Aldo Cavalli e o presidente da Conferência Episcopal Colombiana, Rubén Salazar.
O Cardeal Rubiano explicou que a iniciativa busca reconhecer que a Virgem forma parte da identidade colombiana e render-lhe tributo à fé mariana, tão expandida no país que, desde o ano 1991, está considerado em sua constituição como “leigo”. A idéia de consagrar a Colômbia ao Imaculado Coração de Maria surgiu faz mais de 20 anos, porém não havia sido até este ano que se logrou levar a cabo, com impulso de quatro mil grupos marianos de Colômbia e a união de todas as instituições católicas e paróquiais do país.
Grande Armando: onde as FARCs entram no post? Certamente a Colômbia, os grupos paramilitares, a corrupção entre outras práticas negativas estão no post. Ali ninguém é o bem e o mal em estado puro. Existe uma solubilidade intensa entre tais forças na iniquidade social e econômica destes nossos países, principalmente da Colômbia.
ResponderExcluirAmigo José do Vale, concordo contigo não entendi nada. Será que é uma estratégia de Armando ?
ResponderExcluirCaros,
ResponderExcluirPara quem vem acompanhando, há muito tempo, a crise na Colômbia ficou claro que logo após a população daquele país ter iniciado a reza do rosário ( o que vem sendo feito de forma coletiva, de norte a sul e de leste a oeste) pedindo a intervenção de Deus para o fim da guerrilha, é que começou o desmonte das FARC.
Superstição? Coincidência? Os céticos sorrirão.Mas cada um acredita no que vai no íntimo da alma.
A propósito leia a notícia abaixo.
“Bento XVI recebeu nesta Segunda-feira, numa audiência privada na sua residência de Verão de Castel Gandolfo, a ex-refém franco-colombiana Ingrid Betancourt.Apesar do encontro “estritamente privado”, segundo informou o Vaticano, que durou cerca de 20 minutos, a ex-refém revelou, após a audiência, alguns detalhes.
“A audiência com o Papa foi um sonho para mim. Conhecer um ser de luz, de humanidade e de tão alto nível de compreensão”, disse Ingrid numa conferência de imprensa, de lágrimas nos olhos, emocionada.
“Não consegui cumprir com o protocolo. Assim que o vi só quis abraçá-lo, o que não é suposto acontecer”, disse a ex-refém.
Ingrid recordou ao Papa como rezava por um milagre durante o cativeiro, não para que Deus a libertasse, mas para que lhe mandasse um sinal sobre quando isso ia acontecer, “algo essencial para não cair no desespero”. Pouco tempo depois desse pedido um dos guerrilheiros disse-lhe que talvez fosse libertada após uma visita de uma comissão internacional ao terreno. No entanto, Ingrid acabaria por ser libertada pelo Exército colombiano.
“Ele [Deus] ouviu-te porque soubeste pedir. Não pediste para ser libertada, mas para que Deus revelasse qual a sua vontade”, respondeu Bento XVI. Maria continua a falar à sociedade também hoje, uma época «saturada e desesperada» e com solicitude maternal cicatriza as feridas e contradições da nossa época».
«Não foi por acaso que Ela apareceu nos começos de um século ensangüentado pela loucura de duas Guerras Mundiais, marcado por nacionalismos exasperados, por ideologias ateias e materialistas, que procuraram sufocar a luz da Fé no coração dos homens, no decorrer de sucessivas gerações, e se estende até os nossos dias «esta sombra escura de suspeita acerca de Deus e da sua obra».
Ingrid Betancourt afirmou ainda ter rezado com o Papa durante seu encontro “para conseguir tocar o coração duro, o coração cruel” dos líderes das Farc. “Não acredito que seja uma indiscrição dizer que o Papa sofre na primeira pessoa as dores de todos os prisioneiros. As suas orações são dedicadas a alcançar a libertação e a paz do meu país”, declarou a ex-refém.