Graças ao jornal "Folha de S.Paulo" sabemos que em 119 anos de República, o Brasil teve 43 presidentes e mais de 50 períodos presidenciais. Dos 43 presidentes (destes, somente 11 eleitos pelo sufrágio popular terminaram seus mandatos), tudo foi alternado por decretação de Estado de Sítio, duas longas ditaduras e outros instrumentos de excessão, 6 fechamentos do Congresso, censura à imprensa, cassações, banimentos, "inpeachment "e re-eleições - o que dá uma média de 2 anos e 7 meses para cada administração repulicana...
Confira abaixo:
da Folha Online
Veja abaixo a galeria dos presidentes do Brasil desde a proclamação da República, em 1889
Marechal Deodoro da Fonseca
Veja abaixo a galeria dos presidentes do Brasil desde a proclamação da República, em 1889
Marechal Deodoro da Fonseca
Período: 15 de novembro de 1889 a 25 de fevereiro de 1891Perfil: Durante a Guerra do Paraguai, serviu como capitão. Foi comandante de armas do Rio Grande do Sul. Proclamou a República em 15 de novembro de 1889. Em 25 de fevereiro de 1891, foi eleito Presidente. Renunciou em novembro do mesmo ano, e morreu um ano mais tarde, em 23 de agosto de 1892.
Marechal Deodoro da FonsecaPeríodo: 25 de fevereiro de 1891 a 23 de novembro de 1891
Marechal Deodoro da FonsecaPeríodo: 25 de fevereiro de 1891 a 23 de novembro de 1891
Marechal Floriano Peixoto
Período: 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894Perfil: O chamado "Marechal de Ferro" entrou para a Escola Militar em 1861 e participou de muitos combates, inclusive na Guerra do Paraguai. Em 1891, assumiu a vice-presidência. Assumiu o cargo de presidente com a renúncia do Marechal Deodoro.
Prudente de Moraes
Período: 15 de novembro de 1894 a 15 de novembro de 1898Perfil: Dirigiu o Estado de São Paulo e a Assembleia Constituinte. Foi o primeiro presidente a ser eleito pelo voto popular.
Campos Salles
Período: 15 de novembro de 1898 a 15 de novembro de 1902Perfil: O principal destaque do mandato de Campos Sales foi o saneamento das finanças do país. Em 1902, ao término de seu mandato, ele se retirou da vida pública. Voltou à cena política em 1909, como senador.
Rodrigues Alves
Período: 15 de novembro de 1902 a 15 de novembro de 1906Perfil: Rodrigues Alves governou a província de São Paulo entre 1887 e 1888. Foi ministro da Fazenda de Floriano Peixoto e Prudente de Morais. Ao término de seu mandato na Presidência, voltou a ocupar o governo de São Paulo.
Affonso Penna
Período: 15 de novembro de 1906 a 14 de junho de 1909Perfil: Na continuidade das obras públicas de Rodrigues Alves, modernizou capitais e portos brasileiros, além de ampliar as redes ferroviária e telegráfica. Faleceu em 1909, 17 meses antes do término previsto de seu mandato. Assumiu, então, o vice-presidente Nilo Peçanha.
Nilo Peçanha
Período: 14 de junho de 1909 a 15 de novembro de 1910Perfil: Durante o curto período de seu mandato, foi criado o Serviço Nacional de Proteção ao Índio, núcleo da atual Funai. Desencadeou-se a primeira crise da política do "café-com-leite" --São Paulo e Minas Gerais não entraram em consenso quanto ao sucessor de Peçanha.
Hermes Fonseca
Período: 15 de novembro de 1910 a 15 de novembro de 1914Perfil: Enfrentou Rui Barbosa na eleição, sendo eleito depois da primeira crise da política do "café-com-leite". Foi o Marechal Hermes da Fonseca que promulgou a lei do serviço militar obrigatório.
Wenceslau Braz
Período: 15 de novembro de 1914 a 15 de novembro de 1918Perfil: Era o vice-presidente de Hermes da Fonseca e foi candidato único à eleição. Retomou a política dos governadores e esteve no poder durante toda a Primeira Guerra Mundial, momento de grande crescimento da indústria nacional.
Rodrigues Alves
Período: 15 de novembro de 1918 a 15 de novembro de 1918Perfil: Apesar de eleito pelo voto direto, não assumiu o segundo mandato devido ao seu estado de saúde. Em seu lugar, assumiu o vice Delfim Moreira. Rodrigues Alves morreu no dia 16 de janeiro de 1919.
Delfim Moreira
Período: 15 de novembro de 1918 a 28 de julho de 1919Perfil: Delfim Moreira assumiu o cargo interinamente. Porém, pelas regras constitucionais, foi realizada nova eleição, da qual saiu vitorioso Epitácio Pessoa.
Epitácio Pessoa
Período: 28 de julho de 1919 a 15 de novembro de 1922Perfil: De fora do trio São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, Epitácio Pessoa tentou assegurar o apoio dos três Estados de maior peso político da época. Ainda levado por interesses rurais, o país começou a sentir o peso do urbanismo, em especial do Rio e de SP, fruto do crescimento econômico do pós-guerra.
Arthur Bernardes
Período: 15 de novembro de 1922 a 15 de novembro de 1926Perfil: Foi deputado estadual, deputado federal, secretário de finanças e governador de Minas Gerais. Durante seu mandato no Rio de Janeiro, ocorreu o levante do Forte de Copacabana e a Semana de Arte Moderna.
Washington Luís
Período: 15 de novembro de 1926 a 24 de outubro de 1930Perfil: Único candidato à presidência, governou sob os efeitos da crise da Bolsa de Nova York, em 1929, que gerou pressões ainda mais fortes sobre o preço do café, e a ascensão de movimentos contrários à política do "café-com-leite", que tem seu ciclo encerrado com a Revolução de 1930 e a subida de Getúlio Vargas ao poder.
Júlio Prestes
Perfil: Eleito, proclamado mas não empossado devido ao movimento revolucionário de 24 de outubro de 1930, quando a Junta Governativa assume o poder.
Menna Barreto
Período: 24 de outubro de 1930 a 03 de novembro de 1930Perfil: Assume o poder quando da eclosão do movimento revolucionário de 24 de outubro de 1930, quando Washington Luís foi deposto e Júlio Prestes foi impedido de tomar posse como Presidente da República.
Almirante Isaías de Noronha
Período: 24 de outubro de 1930 a 03 de novembro de 1930Perfil: Assumiu o poder e governou com a Junta Governativa.
General Augusto Fragoso
Período: 24 de outubro de 1930 a 03 de novembro de 1930Perfil: Assumiu o poder e governou com a Junta Governativa.
Getúlio Vargas
Período: 3 de novembro de 1930 a 20 de julho de 1934
Getúlio Vargas
Período: 20 de julho de 1934 a 10 de novembro de 1937Perfil: Chegou à presidência com a crise da economia cafeeira e da política do "café-com-leite". Manteve-se no poder depois de 1934, eleito pela Assembleia Constituinte, até 1945, com a instituição do Estado Novo, de influência nítida do fascismo. Criou o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Deposto em 1945, com a vitória do eixo aliado contra os regimes totalitários da Europa, continuou na política, sendo eleito senador. Em 1950, foi eleito novamente presidente.
Getúlio Vargas
Período: 10 de novembro de 1937 a 29 de outubro de 1945
José Linhares
Período: 29 de outubro de 1945 a 31 de janeiro de 1946Perfil: Com a deposição de Vargas em 1945, Linhares, então Presidente do Supremo Tribunal Federal, assumiu o cargo até que um novo presidente fosse eleito. Deu lugar ao general Eurico Gaspar Dutra, ex-ministro da Guerra de Getúlio.
General Eurico Gaspar Dutra
Período: 31 de janeiro de 1946 a 31 de janeiro de 1951Perfil: Como militar, liderou a repressão ao movimento comunista no Rio de Janeiro. Durante seu governo, foi promulgada a Constituição de 1946, que devolveu a democracia ao país, depois do Estado Novo e a "constituição polaca" de Getúlio Vargas. O período também marca o alinhamento do Brasil aos EUA na Guerra Fria.
Getúlio Vargas
Período: 31 de janeiro de 1951 a 24 de agosto de 1954Perfil: Candidato pelo PTB, Getúlio Vargas voltou à Presidência ao vencer Eduardo Gomes (UDN) em 1950. Com a campanha "O petróleo é nosso", Getúlio criou a Petrobrás, que garantiu o monopólio nacional sobre a prospecção, a lavra, o refino e o transporte do produto.
Café Filho
Período: 24 de agosto de 1954 a 11 de novembro de 1955Perfil: Foi deputado federal e vice-presidente. Com a morte de Getúlio Vargas, assumiu o governo. Em 1955, devido a problemas de saúde, foi substituído por Carlos Luz, então presidente da Câmara.
Carlos Luz
Período: 8 de novembro de 1955 a 11 de novembro de 1955Perfil: Presidente da Câmara, assumiu interinamente a Presidência da República por causa de uma doença de Café Filho. Dias depois também adoeceu e renunciou.
Nereu Ramos
Período: 11 de novembro de 1955 a 31 de janeiro de 1956Perfil: Foi deputado federal, governador de Santa Catarina, interventor e também presidente da Assembleia Constituinte. Exerceu a Presidência da República por menos de dois meses e entregou o cargo a Juscelino Kubitschek, em 1956.
Juscelino Kubitschek
Período: 31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961Perfil: Foi prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas Gerais. Trouxe a indústria automobilística ao status que ocupa hoje no país, dando privilégio ao sistema rodoviário em detrimento do transporte ferroviário e hidroviário. Construiu Brasília. Foi senador por Goiás depois de deixar a Presidência. Teve os direitos políticos cassados em 1964.
Jânio Quadros
Período: 31 de janeiro de 1961 a 25 de agosto de 1961Perfil: Foi vereador em São Paulo, deputado estadual, prefeito de São Paulo, governador do Estado e deputado federal pelo Paraná. Em 25 de agosto de 1961, renunciou. A tradicional postura populista de Jânio, apartidário, acima dos partidos, justiceiro e adversário da corrupção, comprometido apenas com o povo fez dele o presidente com o maior número de votos até então.
Paschoal R. Mazzilli
Período: 25 de agosto de 1961 a 8 de setembro de 1961Perfil: Presidente da Câmara dos Deputados, assumiu interinamente quando Jânio Quadros renunciou, pois seu vice, João Goulart, estava em visita à China.
João Goulart
Período: 8 de setembro de 1961 a 24 de janeiro de 1963Perfil: Foi deputado federal e eleito vice-presidente em dois mandatos consecutivos, com Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros. Nesse período, o país passou por uma turbulência política, inclusive com a instituição temporária do parlamentarismo. Deixou o cargo em 1º de abril de 1964 sob a pressão de um golpe militar.
João Goulart
Período: 24 de janeiro de 1963 a 31 de março de 1964Perfil: A segunda fase do governo Goulart que se estendeu até março de 1964. O movimento militar vitorioso de 31 de março de 1964 depôs o presidente João Goulart, que deixou imediatamente o país. No dia 02 de abril de 1964, o Congresso Nacional declarou a vacância da Presidência da República, assumindo-a o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli.
Ranieri Mazzilli
Período: 2 de abril de 1964 a 15 de abril de 1964Perfil: Como Presidente da Câmara dos Deputados, assumiu interinamente a Presidência da República em virtude da saída de Goulart e ausência do vice-presidente, em viagem à República Popular da China, até que se resolvesse a crise política gerada pela renúncia do presidente Jânio Quadros.
Marechal Castello Branco
Período: 15 de abril de 1964 a 15 de março de 1967Perfil: Chegou ao governo com a deposição de João Goulart e o golpe que deu início à ditadura militar no Brasil. Editou o primeiro Ato Institucional e também a Lei de Segurança Nacional.
Marechal Costa e Silva
Período: 15 de março de 1967 a 31 de agosto de 1969Perfil: Foi Ministro da Guerra no governo de Castello Branco. Na crescente linha dura, continuou a editar Atos Institucionais para fortalecer o Executivo, inclusive o enfadonho AI-5, em 1968. Afastou-se do cargo devido a uma doença.
General Aurélio Lyra
Período: 31 de agosto de 1969 a 30 de outubro de 1969Perfil: Como ministro do Exército, assumiu o governo com a Junta Militar por força do Ato Institucional nº 12, de 1969, durante o impedimento temporário do presidente da República.
Almirante Augusto Rademaker
Período: 31 de agosto de 1969 a 30 de outubro de 1969Perfil: Como ministro da Marinha, assumiu o governo com a Junta Militar por força do Ato Institucional nº 12, de 1969, durante o impedimento temporário do presidente da República.
Brigadeiro Márcio Mello
Período: 31 de agosto de 1969 a 30 de outubro de 1969Perfil: Como ministro da Aeronáutica, assumiu o governo com a Junta Militar por força do Ato Institucional nº 12, de 1969, durante o impedimento temporário do presidente da República.
General Emílio Garrastazu Médici
Período: 30 de outubro de 1969 a 15 de março de 1974Perfil: O período de seu governo ficou conhecido como "os anos negros da ditadura", subseqüentes ao AI-5. O tricampeonato mundial de futebol marcou o governo do "milagre econômico" de Médici, cujos índices econômicos começaram a declinar em 1973 com a crise do petróleo. A repressão endureceu, e foi criado o slogan: "Brasil, ame-o ou deixe-o".
General Ernesto Geisel
Período: 15 de março de 1974 a 15 de março de 1979Perfil: Criou o ministério da Previdência Social, a Secretaria de Planejamento e o Estado de Mato Grosso do Sul. Revogou o AI-5. Deu início ao processo de reabertura política "lenta, segura e gradual". Lançou o Pacote de abril, fechou o Congresso e criou o chamado "senador biônico".
General João Baptista Figueiredo
Período: 15 de março de 1979 a 15 de março de 1985Perfil: Preferido do general Ernesto Geisel (1974-1979), Figueiredo era chefe do SNI (Serviço Nacional de Inteligência) quando foi indicado pela Arena para a Presidência. Enfrentou o movimento das Diretas Já.
Tancredo Neves
Perfil: Eleito pelo colégio eleitoral, adoeceu na véspera de sua posse, marcada para o dia 15 de fevereiro de 1985. Morreu no dia 21 de abril de 1985.
José Sarney
Período: 15 de março de 1985 a 15 de março de 1990Perfil: Formado em Direito. Em 1958, ingressou na UDN (União Democracia Nacional). Foi eleito governador do Maranhão em 1965. Com a extinção dos partidos pelo AI-5, ingressou na Arena, partido do governo militar. Em 1970, publicou seu primeiro livro de contos, "Norte das Águas". Assumiu a presidência da República com a morte de Tancredo, em 21 de abril de 1985.
Fernando Collor
Período: 15 de março de 1990 a 2 de outubro de 1992Perfil: Primeiro presidente civil eleito por voto direto desde 1960 no Brasil. Carioca, fez carreira política em Alagoas. Elegeu-se deputado federal pelo PDS (Partido Democrático Social), em 1982. Pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), foi eleito governador de Alagoas em 1986. Renunciou à Presidência da República em 2 de outubro de 1992 em meio a denúncias de esquemas de corrupção.
Itamar Franco
Período: 2 de outubro de 1992 a 1º de janeiro de 1995Perfil: Vice-presidente eleito 1989, assumiu a Presidência depois da renúncia forçada de Fernando Collor. Formou-se engenheiro e foi duas vezes prefeito de Juiz de Fora (MG) pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Também foi senador por Minas Gerais em 1974 e em 1982 e governador deste Estado em 1998.
Fernando Henrique Cardoso
Período: 1º de janeiro de 1995 a 1º de janeiro de 1999Perfil: Nasceu no Rio de Janeiro e mudou-se para São Paulo aos 8 anos. Formou-se em Ciências Sociais na USP (Universidade de São Paulo) e fez pós-graduação na Sorbone (França). Tem 24 livros publicados. Exilado durante a primeira fase do golpe militar, retornou ao Brasil em 1968. Foi senador em 1983, no lugar de Franco Montoro (PMDB) e em 1986. Participou da fundação do PSDB. E assumiu o ministério das Relações Exteriores e da Fazenda durante o governo de Itamar Franco.
Fernando Henrique Cardoso
Período: 1º de janeiro de 1999 a 1º de janeiro de 2003Perfil: Sem adversários fortes --enfrentou Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PPS) e Enéas (Prona)--, FHC contou em sua reeleição ainda com reflexos do Plano Real e da crise econômica na Rússia, que repercutiu nas economias de países em desenvolvimento e alçou-o à condição de alternativa mais segura.
Luiz Inácio Lula da Silva
Período: 1º de janeiro de 2003 a 1º de janeiro de 2007Perfil: Lula começou sua trajetória como líder sindical em 1972, quando foi eleito primeiro secretário do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Apenas três anos depois de tornou presidente da entidade e ganhou projeção nacional ao comandar gigantescas greves e ser preso. Participou da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e do PT (partido dos Trabalhadores). Antes de vencer as eleições presidenciais de 2002, foi derrotado em três ocasiões: em 1989 perdeu para Fernando Collor de Mello e, em 1994 e 1998, para FHC.
Luiz Inácio Lula da Silva
Período: 1º de janeiro de 2007 - atualPerfil: Enfrentou o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno e foi reeleito com 60,8% dos votos válidos.
Algumas reflexões reais, verdadeiras:
ResponderExcluir1 - Se tivéssemos mantido a Monarquia, os sucessores de Dom Pedro II, até agora, teriam sido apenas três( Princesa Isabel, Dom Pedro Henrique e o atual, Dom Luiz de Orleans e Bragança)
No mesmo periodo - 1889 a 2009 - tivemos 43 Presidentes e mais de 50 períodos presidenciais.Ninguém se lembra o nome de 10 ex-presidentes, mesmo depois de ter lido a longa relação. Uma prova?
Sem consultar a lista tente lembrar de 10 ex-presidentes da república...
2 - A dotação de Dom Pedro II era de 67 contos de réis por mês, e não se alterou durante os 49 anos de reinado. Com essa dotação ele manteve sua família e sustentou os estudos de muitos brasileiros famosos, como Carlos Gomes, Pedro Américo e o próprio Deodoro. Não havia mordomias.
Após a proclamação da República o salário de Deodoro, destinado apenas às suas despesas pessoais - não às do seu cargo -, foi ajustado em 120 contos de réis por mês, e os dos Ministros foram dobrados em relação aos do Império. De lá prá cá até chegar aos CARTÕES CORPORATIVOS haja mordomias, corrupção e estragos com o dinheiro público...
3 - Uma das propagandas usadas e abusadas pelo atual governo do PT é que o salário do trabalhador vem crescendo. Como diria o Senador Mão Santa: atentai bem:
- O menor salário do Império Brasileiro era equivaleria hoje a 275,00 DÓLARES e a diferença entre o menor e o maior era de 12 vezes.
O salário-mínimo atual, depois que a crise nos atingiu,e com a alta do dólar para R$ 2,37 é de 175 DÓLARES. A prova? simples:
R$ 415,00 dividido por U$ 2,37= 175,11 DÓLARES...
4 - O salário de uma professora equivalia, no Império de Dom Pedro II, a 730,00 DÓLARES, ou seja 1.730,00 Reais... Hoje, os professores recebem salário "de fome", desestimulando o ensino. Em muitos municípios não chega a um salário-mínimo.
5 - Na Monarquia, a nação sustenta apenas uma família. Na República brasileira, além do Presidente, a nação sustenta hoje mais 7 ex-Presidentes e suas viúvas. E Sarney, Collor, Itamar Franco e FHC dispõe de 2 carros, 12 assessores e (CADA UM) gasta mais de 67 mil reais por mês...
6 - No Império havia 14 impostos, e uma norma de Dom Pedro II que dizia: "Enquanto se puder reduzir a despesa, não há direito de criar novos impostos".
Hoje, o Brasil tem 59 impostos, e a todo momento surgem propostas para aumentar a carga tributária.
E assim manter a farra de Brasília...
Por favor, seu eu escrevi alguma coisa errada por favor corrijam-me...