As colheradas de ambrosia numa tarde amena e esticada pelas férias são a mais universal comunicação entre os seres humanos. Quem inventou a ambrosia? Existe patente da ambrosia? Algum egoísta se arvora em único dono da ambrosia?
Não. Ninguém detém o monopólio da ambrosia. Não se conhece por quem foi inventada, não se costuma um selo de procedência e nem é necessário pagar-se royalties por tal consumo. A ambrosia é como o ar que circula na atmosfera. pode ser poluído, mas é um recurso natural e sem dono. A ambrosia é de todos.
Como das esticadas tardes amenas das férias. Existe nela um grande canal que se comunica com tempos tão remotos na história que dizemos cultura. A ambrosia é como um sorriso, um ar triste, um gesto de querença. Ela é como a Pamonha, a Feijoada, o Bacalhau a Zé do Pipo, tal e qual um Einsbein, uma lembrança de Madaleine na intimidade burguesa de Marcel Proust. A ambrosia somos nós como tais ditas coisas também o são.
Numa azáfama da plenitude do dia o mundo negocia. Inventam-se, aumentam-se os valores banais, subtraem-se os defeitos de face, se tornam proprietários das terras comunais e cercam para criar pasto, os alqueires em que todos plantavam. Assim é que o cupuaçu foi patenteado por uma firma japonesa. Uma usurpação do coletivo em aproveito de apenas um.
No meio dia os negócios fervem. A Coca-Cola inventou uma bebida e a transformou em segredo. Se assim ocorresse com a ambrosia um único fabricante existiria espalhado em filiais pelo mundo, avarentamente agarrado à sua invenção. A coca-cola é tão própria de um coletivo roubado já que milhares trabalham em suas fábricas, centenas de engenheiros químicos trabalham na engenharia do sabor regionalizado.
Seja pela usurpação do recurso coletivo, seja pela apropriação do esforço coletivo a ambrosia não estaria como é numa tarde amena de umas férias esticadas. Um vento do litoral, o canto da folhagem de uma mangueira, a luminosidade fosforescente de verdes do jardim sobre a vida. Da vida que chama feito um bem-te-vi de galho em galho.
Não. Ninguém detém o monopólio da ambrosia. Não se conhece por quem foi inventada, não se costuma um selo de procedência e nem é necessário pagar-se royalties por tal consumo. A ambrosia é como o ar que circula na atmosfera. pode ser poluído, mas é um recurso natural e sem dono. A ambrosia é de todos.
Como das esticadas tardes amenas das férias. Existe nela um grande canal que se comunica com tempos tão remotos na história que dizemos cultura. A ambrosia é como um sorriso, um ar triste, um gesto de querença. Ela é como a Pamonha, a Feijoada, o Bacalhau a Zé do Pipo, tal e qual um Einsbein, uma lembrança de Madaleine na intimidade burguesa de Marcel Proust. A ambrosia somos nós como tais ditas coisas também o são.
Numa azáfama da plenitude do dia o mundo negocia. Inventam-se, aumentam-se os valores banais, subtraem-se os defeitos de face, se tornam proprietários das terras comunais e cercam para criar pasto, os alqueires em que todos plantavam. Assim é que o cupuaçu foi patenteado por uma firma japonesa. Uma usurpação do coletivo em aproveito de apenas um.
No meio dia os negócios fervem. A Coca-Cola inventou uma bebida e a transformou em segredo. Se assim ocorresse com a ambrosia um único fabricante existiria espalhado em filiais pelo mundo, avarentamente agarrado à sua invenção. A coca-cola é tão própria de um coletivo roubado já que milhares trabalham em suas fábricas, centenas de engenheiros químicos trabalham na engenharia do sabor regionalizado.
Seja pela usurpação do recurso coletivo, seja pela apropriação do esforço coletivo a ambrosia não estaria como é numa tarde amena de umas férias esticadas. Um vento do litoral, o canto da folhagem de uma mangueira, a luminosidade fosforescente de verdes do jardim sobre a vida. Da vida que chama feito um bem-te-vi de galho em galho.
"Um vento do litoral, o canto da folhagem de uma mangueira, a luminosidade fosforescente de verdes do jardim sobre a vida. Da vida que chama feito um bem-te-vi de galho em galho."
ResponderExcluirTanta poesia ...
Por dois sabores femininos !
Ambrosia tem gosto de pecado para mim...Mas eu peco ! Uma vez na vida , a diabetes é esquecida !
Nos outros dias da vida , vivo o estado da graça...quando o bem-te-vi me chama de um quintal...as mangueiras vivem sempre em nossas vidas... o vento, a poesia, e os amigos também !
Socorro: obrigado pelo abraço de retorno. A você, à Claude, ao Lupeu este digno cavalheiro dos horizontes em reconstrução e este meu companheiro de pensar geografia o Ludgero. Um bom retorno ao amigos foi.
ResponderExcluirA você e à Claude aproveito para me desculpar pela ausência na oficina realizada em janeiro. Me expliquei por telefone, mas certamente continuei devedor de fazer mais do que fiz.
Promessa é dívida... Pague quando puder.
ResponderExcluirOs ventos (do Vale )do Cariri, já trazem teus pensamentos de carinho.