Eu sempre acreditei na Verdade -
debaixo de canivetes,
com os pés pisando cacos de vidro.
E as minhas lágrimas nunca me deixaram só.
Minhas lágrimas sempre sinais
de sorte e mudança.
Medo aprendi a ter menos
olhando no olho do infortúnio -
que em dia de chuva
ofereceu-me um arco-íris.
As bênçãos,
meus caros
transbordam os corações
nunca os bolsos.
Por isso meu filho
chora tanto
e é tão feliz.
Em seguida lhe brilha
um sorriso enigmático
de quem diz -
Passou o trem,
mas tremem os trilhos.
"...passou o trem mas tremem os trilhos"...
ResponderExcluirQualquer vive tremendo dentro de mim...
Nem é muito doida ...
É também lúcida !
Adorei o poema !
Abraços.
*coisa
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