Desde criança brinco
com as formigas e as nuvens.
No alto fisionomias se formam
de acordo com o vento -
dragões, chapéus, monstros.
Cá embaixo se ventar muito
arrasta até as entranhas do formigueiro.
Mas a intrépida formiguinha sabe
como curtir a ventania
com os pezinhos colados
na folha de manga -
rodopios, tubos, piruetas.
Desde criança lombriguenta
me encanto com as nuvens
mudando as máscaras
conforme o baile.
Às vezes pisava nas formigas
para ver se alguma me mordia
com seu ferrão brilhante.
Tinha que saber de fato
se verdade ou somente sonho
aquele momento de euforia e de morte.
com as formigas e as nuvens.
No alto fisionomias se formam
de acordo com o vento -
dragões, chapéus, monstros.
Cá embaixo se ventar muito
arrasta até as entranhas do formigueiro.
Mas a intrépida formiguinha sabe
como curtir a ventania
com os pezinhos colados
na folha de manga -
rodopios, tubos, piruetas.
Desde criança lombriguenta
me encanto com as nuvens
mudando as máscaras
conforme o baile.
Às vezes pisava nas formigas
para ver se alguma me mordia
com seu ferrão brilhante.
Tinha que saber de fato
se verdade ou somente sonho
aquele momento de euforia e de morte.
Essa eterna infância, que em ti habita , chama-se poesia !
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