Nem todos os meus poemas pancada
mas alguns me deixam na lona.
Sou de fato um pardo cínico
com os olhos infantis e a libido no ventre.
Não dou um passo atrás da minha sombra
tampouco me interessa o final da trilha.
Todos que vivam bem
com seus pesares e os seus arroubos.
Que plantem árvores.
Que façam filhos.
Que escrevam versos.
Eu já passei pela fossa
florida de jasmins.
Sim, já ouvi as vozes
entre si discutindo
qual a melhor maneira
do meu glorioso fim.
Balbúrdia metafísica -
não chegaram a uma conclusão.
Então sumiram.
Deixaram-me só com uma taça de vinho.
Vim brindar com você, está numa grande fase. Vai ver seu deus não anda mais com tanto sono(lembra aquela sua poesia? me impressionou muito apesar de eu não tê-la comentado).
ResponderExcluirAprecio seus textos, encrenco só com as lagartixas(rsrs)...lembra aquela sem cabeça? Ótima fase aquela minha,tua, de todos, acho que agora ando meio dispersa...tudo bem, valendo.
Um beijão.
Marta F., saiba que tenho uma vontade imensa (incomensurável)
ResponderExcluirde conhecê-la.
Seus sonhos dilacerantes,
sua intensa e verdadeira alma de poeta, causam-me um contentamento sem fim.
Menina, mulher, senhora -
poucos são os entes femininos
com tanta virulência poética.
Recebo seu beijo,
e dou-lhe outro com eterno
carinho.
(Cecília, Clarice Lispector, Elizabeth Bishop e Adélia Prado mandam-lhe lembranças.)