Quando venho aqui no Cariricult é para ser mais múltiplo. Como todos nós, também me abalo por alguém que não goste do que trago. Passei muito tempo distante do Crato. Ainda estou, mas os blogs fizeram isso: colocaram-me em face dos cratenses. Muitos de então, do meu percurso no território, mas outros muito mais jovens. E aí, como um temporão entrei na roda dos jovens, parte de gente assim: você foi colega do meu tio. Mas não virei titio, quero ser “primo” entre eles. Conhecer, sentir o pulso da cidade novamente é uma pretensão descomunal para um simples blogs, especialmente de um segmento bem educado e sofisticado em relação ao comum das nossas cidades. Mas acho que seja possível que os intelectuais, poetas, artistas, militantes, professores, reflitam a realidade integral do tempo e do espaço.
Mas esta postagem vem a respeito de uma grande curiosidade. Eu queria conhecer Geraldo Urano. Muitos dos líderes do Cariricult falam do Geraldo. Já li correspondência trocada com o Salatiel. Já li poemas deles, letras de música. A cada dia que passa tem-se a sensação que o Geraldo Urano é um ícone de uma geração de cratenses. Como vi textos a respeito do Normando. Sei que a maioria dos que aqui escrevem conhecem bem o poeta, mas considerem que estivemos numa esquina do tempo, por vezes dobrava e se perdia o horizonte da rua.
Será que alguém poderia me apresentar ao Geraldo Urano? Gostaria de conhecê-lo mais, o que andou aprontando na vida, como se colocou na vizinhança dos outros para que tantos o admirem. Por favor, alguém me apresente o Geraldo.
Mas esta postagem vem a respeito de uma grande curiosidade. Eu queria conhecer Geraldo Urano. Muitos dos líderes do Cariricult falam do Geraldo. Já li correspondência trocada com o Salatiel. Já li poemas deles, letras de música. A cada dia que passa tem-se a sensação que o Geraldo Urano é um ícone de uma geração de cratenses. Como vi textos a respeito do Normando. Sei que a maioria dos que aqui escrevem conhecem bem o poeta, mas considerem que estivemos numa esquina do tempo, por vezes dobrava e se perdia o horizonte da rua.
Será que alguém poderia me apresentar ao Geraldo Urano? Gostaria de conhecê-lo mais, o que andou aprontando na vida, como se colocou na vizinhança dos outros para que tantos o admirem. Por favor, alguém me apresente o Geraldo.
José do Vale,
ResponderExcluirPor que é sempre você que vem com propostas tão relevantes?
Será que é para lembrar que a vida é muito maior do que briga de egos mesquinhos?
De que o sol brilha para todos? E que há democracia na visão das estrelas espalhadas no céu?
Até parece que você não dorme, não come, não aproveita a cidade maravilhosa para fazer passeios com a família para somente ficar monitorando os internautas deste blog para que eles não virem detonautas?
José do Vale,
Quando você pede que alguém o apresente a Geraldo Urano é como, pra mim, dissesse: façam poesia, vivam poesia, sejam poesia. Pois foi justamente o que Geraldo Urano fez enquanto pode.
Quis dizer "o que Urano fez enquanto PÔDE? Como assim, onde está Geraldo Urano?
ResponderExcluirPezada Marta F.,
ResponderExcluirGeraldo Urano até recentemente, mesmo com o agravamento de sua doença, continuava escrevendo profusamente. Mas, da última vez que o visitei, há cerca de um mês, ele disse-me que não estava mais escrevendo. Seus últimos escritos ele me entregou, confiando-me a guarda. o Blog Vaga-Lumes, mantido por mim, e que você é uma assídua frequnentadora, irá publicar toda a obra de Geraldo, que é ciclópica.
Abraços.
As mariposas que voavam ao redor do " Balança-mas não cai", no saudoso Rio, às vezes ficam a perguntar: Por onde andará aquele Bicho Grilo solitário, que parecia viver a procura de interrogações?
ResponderExcluirMal sabem elas que vagando pelas cercanias de um Parque, iluminando a vida, com a luz brilhante de um Vagalume.
Em cada poesia,um clarão.