Valorização do real ajuda a reduzir dívida pública para R$ 1,38 tri em abril
EDUARDO CUCOLO
EDUARDO CUCOLO
da Folha Online, em Brasília
A valorização do real e o vencimento de títulos públicos ajudaram a reduzir a dívida pública federal no mês de abril. De acordo com dados do Tesouro Nacional, a dívida caiu 1,02% em abril na comparação com março, para R$ 1,384 trilhão.
No mês passado, os resgates superaram as emissões de novos títulos em R$ 17,64 bilhões. Parte desse efeito positivo na dívida foi reduzido, no entanto, por um impacto de juros no valor de R$ 3,42 bilhões.
A dívida pública federal externa, que representa 8,83% da dívida total, caiu 6,29%, devido à valorização de 5,9% do real em relação às moedas estrangeiras nas quais o país é devedor.
Houve ainda um resgate líquido de R$ 2 bilhões. Com isso, o valor da dívida externa ficou em R$ 122,25 bilhões (US$ 56,12 bilhões).
No caso da dívida interna, houve um recuo de 0,47%, para R$ 1,261 trilhão. No mês passado houve um resgate líquido de R$ 15,65 bilhões (diferença entre resgates e emissões), compensado por um impacto de R$ 9,64 bilhões em juros.
A dívida pública federal deve terminar o ano entre R$ 1,45 trilhão e R$ 1,60 trilhão, de acordo com o Plano Anual de Financiamento do Tesouro Nacional.
A valorização do real e o vencimento de títulos públicos ajudaram a reduzir a dívida pública federal no mês de abril. De acordo com dados do Tesouro Nacional, a dívida caiu 1,02% em abril na comparação com março, para R$ 1,384 trilhão.
No mês passado, os resgates superaram as emissões de novos títulos em R$ 17,64 bilhões. Parte desse efeito positivo na dívida foi reduzido, no entanto, por um impacto de juros no valor de R$ 3,42 bilhões.
A dívida pública federal externa, que representa 8,83% da dívida total, caiu 6,29%, devido à valorização de 5,9% do real em relação às moedas estrangeiras nas quais o país é devedor.
Houve ainda um resgate líquido de R$ 2 bilhões. Com isso, o valor da dívida externa ficou em R$ 122,25 bilhões (US$ 56,12 bilhões).
No caso da dívida interna, houve um recuo de 0,47%, para R$ 1,261 trilhão. No mês passado houve um resgate líquido de R$ 15,65 bilhões (diferença entre resgates e emissões), compensado por um impacto de R$ 9,64 bilhões em juros.
A dívida pública federal deve terminar o ano entre R$ 1,45 trilhão e R$ 1,60 trilhão, de acordo com o Plano Anual de Financiamento do Tesouro Nacional.
Ué! e não tinham dito que a nossa dívida pública externa tinha sido zerada?
ResponderExcluirAgora, festejam que ela é de mais de U$ 56 BILHÕES DE DÓLARES...
Não. Eu não me enganei.
ResponderExcluirVerificando notícias de 2006, ano das últimas eleições presidenciais, encontrei a notícia abaixo divulgado pelo Governo:
"BRASÍLIA – Pela primeira vez na sua história econômica, o Brasil deixou de ser devedor e passou a ser credor externo. O feito aconteceu em janeiro e foi anunciado ontem pelo Banco Central (BC). Segundo relatório do BC, baseado em dados preliminares, os ativos brasileiros no exterior superaram o total da dívida externa pública e privada em mais de US$ 4 bilhões no mês passado. O aumento das reservas internacionais em ritmo “sem precedentes” nos últimos meses e a antecipação de pagamentos da dívida externa permitiram ao Brasil deixar a posição devedora para ser credor de outros países. O anúncio reforçou rumores de que o Brasil está perto de atingir o grau de investimento e ontem o dólar fechou a R$ 1,71, menor valor desde maio de 1999".
Grande Armando: cuidado com o conceito de dívida pública. Ela é composta por todas as dívidas, internas e externas do país. É feita pelos governos com a finalidade de tocar a máquina e os projetos de nação. A grande questão da dívida pública é a sua estabalização em relação ao PIB. Se ela se amplia, temos fator de inflação. Então uma redução, menor que seja na dívida pública é boa, veja que neste caso não foi por pagamento, foi apenas por redução na massa devedora em razão da queda dos juros.
ResponderExcluirCaro Zé do Vale,
ResponderExcluirEu enfatizei apenas a dívida pública EXTERNA (que é de56 bilhões de dólares), não inclui a dívida interna, pois se fosse dar o valor total teria de dizer que as DÍVIDAS PÚBLICAS do Brasil superam R$ 1TRILHÃO E 384 BILHÕES E MAIS ALGUNS MILHÕES DE REAIS.
Surpreende porque o Governo Federal anunciou, meses atrás (e a notícia correu célere como um rstilho de pólvora) a lorota de que tinha zerado a dívida pública externa. Foi propagandaa enganosa, como se vê agora...
Zé do Vale,
ResponderExcluirParabéns. É válida sua ponderação.
A ciência econômica é um tanto quanto complexa. O conceito de DÍVIDA EXTERNA, por exemplo, contempla e abrange a dívida do setor público (contratada pelo governo, mesmo) mais a do setor privado (contratada por empresas particulares, mas que em termos macroeconomicos é tida como dívida do país, embora não do governo).
Quando si diz que o Brasil ZEROU sua dívida externa ( e o fez, tanto que obteve o conceituado
"Grau de Investimento" atribuído pelas agências de risco), referimo-nos à DÍVIDA EXTERNA "LÍQUIDA", que nada mais é do que a dívida do setor público (excluindo-se o privado). E ela foi zerada e o Brasil é hoje credor.
Como se trata de um tema complexo, vamos tentar, depois, lá no blogdocrato, elaborar alguma coisa a respeito.
A dívida interna é outra coisa.
A redação da matéria da Folha de S.Paulo é clara como a luz do sol.
ResponderExcluirA ver:
"A DÍVIDA PÚBLICA FEDERAL EXTERNA, que representa 8,83% da dívida total, caiu 6,29%, devido à valorização de 5,9% do real em relação às moedas estrangeiras NAS QUAIS O PAÍS É DEVEDOR.
Houve ainda um resgate líquido de R$ 2 bilhões. Com isso, O VALOR DA DÍVIDA EXTERNA FICOU EM R$ 122,25 BILHÕES (US$ 56,12 BILHÕES)".
OBS-OS GRIFOS SÃO MEUS