Se eu morresse agora, algo além do meu nome
Gravado na areia ficaria na voz dos amigos
No instante em que ouvi aquela música,
Ali estarei cristalizado numa gota de tempo,
O tempo que me leva, eu que estou bêbado
E longe de casa
Essa onda que lambe meus pés e minha mente
Mergulhados em álcool,
Eu que estou bêbado e longe de casa
O que quer esse baixo com meu coração,
Essa bateria espalhando faíscas sobre mim,
Eu que estou bêbado e longe de casa
Hoje é sábado entre lembranças, essa voz,
Esse baixo, essa música,
Santo baixando em mim,
Eu que estou bêbado e longe de casa
Sem mais uma palavra
A rua me espera, a cidade mostra seus peitos
Entre luzes,
Mais um gole, mais uma garrafa
Um chope lá no Juarez cairia bem
Para mim, eu que estou bêbado
E longe de casa
Chagas,
ResponderExcluirEis o primo Cival dos rachas no campinho da cadeia e da Escola Francisco José de Brito, onde hoje é o Batalhão da Quinta Companhia da gloriosa Polícia Militar do Ceará (Os marxistas são contra, pois acham que a repressão é exclusivamente militar).
Ainda bem que não sou mais marxista, Apesar de já não mais saber o que sou (ideologicamente, falando).
Sou, isso sim, um cidadão que transita os quatro cantos do campo, tal como um jogador polivalente. Um Afonsinho,por exemplo; quisera ser, sim como na letra da música de Gil.
Mas sou mesmo é Carlinhos perna-de-Pau que jogava todos os dias no campinho da cadeia e até marcava uns golzinhos (eu era um cara-de-pau garapeiro).
Lembro, porém, aquele dia em que você me defendeu contra a ira de Carlin de Anjo.
Naquela manhã, quase que jorrou sangue no campim da cadeia.
Só não jorrou porque o deSafeto abriu. Ele morria de medo de você...
Lembra?
Carlos, só agora é que vi o seu comentário. Se não me manifestei antes, não foi por descaso. Esse poema foi de sábado passado, e muita coisa foi escrita aqui no blog. A fila não pára.
ResponderExcluirCara, infelizmente eu não me lembro desse fato especificamente, mas me lembro do campinho e dos rachas.
Já quanto a deixar de ser marxista, aí já é um pouco mais complicado. Eu conheço um cara que diz que enquanto existirem as contradições típicas da relação capital-trabalho ele será marxista.
É complicado.