A pré-estréia do filme Siri-Ará, de Rosemberg Cariry, marcou o encerramento do 19º. Cine Ceará na noite da terça-feira passada, dia 04. A cerimônia de premiação, que antecipou a exibição do filme, até que não foi muito chata porque os premiados não se prolongaram nos seus agradecimentos de praxe – “a Deus, meus pais, e a toda equipe que...” - e alguns não estavam presentes. O que proporciona de melhor um festival de cinema é a possibilidade de reencontrar amigos (nem sempre!) cinéfilos e outros personagens do circo que se monta quando da realização de um filme. Foi o que ocorreu quando me avistei com atores, técnicos e diretores de algumas produções com as quais me envolvi em tempos passados, inclusive Siri-Ará.
O filme Siri-Ará me surpreendeu. Pela primeira vez acho que o diretor encontra o fio da sua estética que procurava e ensaiava nos seus outros longas-metragens. Nove ao todo. Neste Siri-Ara, Rosemberg valeu-se de todo o seu conhecimento da cultura popular do cariri e tomou-a emprestado, com muita sabedoria, para narrar alegoricamente o processo civilizatório que se deu quando da formação da nossa cearencidade a partir das matrizes portuguesas (o reisado) e indígenas (a Banda de Pífaros). As cantigas do Mestre Aldenir e Dona Isabel e os sons primitivos dos tambores e pífaros dos Irmãos Anicetos dão plasticidade sonora perfeita para narrar a tragédia vivida por Cioran (Moacir?) que volta da Europa querendo rever os antepassados do seu povo.Uma índia feiticeira é a sua guia numa viagem alucinante pelo sertão cheio de “ assombrações” que recontam a sua estória – teatralizada! - desde o estupro que o gerou. E por aí vai.
ALGUNS CLIQUES QUE FIZ NA NOITE
Com Nirton Venâncio, poeta e cineasta, com quem trabalhei como assistente de direção no seu premiado curta-metragem " O Último dia de Sol".
Com o Mestre Aldenir e sua companheira Dona Isabel
Com o Mestre Aldenir e sua companheira Dona Isabel
A executiva da Cariry Produções, Adriana Amaral em companhia do Chico Sales, arquiteto, DJ e produtor cultural.
Taí eu com a musicista, amiga e cantora Myrlla Muniz que chegou de recente tour musical pela Europa.
Confira os vencedores do 19° Cine Ceará
Longa-metragem
Melhor Filme
Se nada mais der certo, de José Eduardo Belmonte
Melhor Direção
José Eduardo Belmonte, de Se nada mais der certo
Prêmio da Crítica
O Homem que Engarrafava Nuvens, de Lírio Ferreira
Prêmio Especial do Júri
Coração do Tempo, de Alberto Cortés
Melhor Fotografia
Jorge Crespo, de Haroldo Conti – Homo Viator
Melhor Montagem
Frederico Ribeincher, de Se nada mais der certo
Melhor Roteiro
Lírio Ferreira, de O Homem que Engarrafava Nuvens
Melhor Trilha Sonora
Antônio Pinto, de À Deriva
Melhor Som
Zezé Dalice e Waldir Xavier, de O Homem que Engarrafava Nuvens
Melhor Direção de Arte
Erick Grass, de Os Deuses Quebrados
Melhor Ator
Cauã Raymond, de Se Nada Mais der Certo
Melhor Atriz
Annia Bú, de Os Deuses Quebrados
Prêmio Oscarito da Câmara Municipal de Fortaleza
O Homem que Engarrafava Nuvens, de Lírio Ferreira
Prêmio BNB
O Homem que Engarrafava Nuvens, de Lírio Ferreira
Curta-metragem
Melhor Curta-metragem
Os Sapatos de Aristeu, de René Guerra
Melhor Direção
Gilberto Scarpa, de Os filmes que não fiz
Prêmio da Crítica
SuperBarroco, de Renata Almeida
Melhor Fotografia
Ivo Lopes, de A Montanha Mágica
Melhor Montagem
Vinicius Calderoni, de Os Sapatos de Aristeu
Melhor Roteiro
René Guerra, de Os Sapatos de Aristeu
Melhor Som
Alessandro Laroca, de Silêncio e Sombra
Melhor Direção de Arte
Dani Vilela e Karen Araujo, de Superbarroco
Melhor Ator
Everaldo Pontes, de Superbarroco
Melhor Atriz
Ceronha Pontes, de A Mulher Biônica
Menção Honrosa
Sweet Karolynne, de Ana Barbara Ramos
Confira os vencedores do 19° Cine Ceará
Longa-metragem
Melhor Filme
Se nada mais der certo, de José Eduardo Belmonte
Melhor Direção
José Eduardo Belmonte, de Se nada mais der certo
Prêmio da Crítica
O Homem que Engarrafava Nuvens, de Lírio Ferreira
Prêmio Especial do Júri
Coração do Tempo, de Alberto Cortés
Melhor Fotografia
Jorge Crespo, de Haroldo Conti – Homo Viator
Melhor Montagem
Frederico Ribeincher, de Se nada mais der certo
Melhor Roteiro
Lírio Ferreira, de O Homem que Engarrafava Nuvens
Melhor Trilha Sonora
Antônio Pinto, de À Deriva
Melhor Som
Zezé Dalice e Waldir Xavier, de O Homem que Engarrafava Nuvens
Melhor Direção de Arte
Erick Grass, de Os Deuses Quebrados
Melhor Ator
Cauã Raymond, de Se Nada Mais der Certo
Melhor Atriz
Annia Bú, de Os Deuses Quebrados
Prêmio Oscarito da Câmara Municipal de Fortaleza
O Homem que Engarrafava Nuvens, de Lírio Ferreira
Prêmio BNB
O Homem que Engarrafava Nuvens, de Lírio Ferreira
Curta-metragem
Melhor Curta-metragem
Os Sapatos de Aristeu, de René Guerra
Melhor Direção
Gilberto Scarpa, de Os filmes que não fiz
Prêmio da Crítica
SuperBarroco, de Renata Almeida
Melhor Fotografia
Ivo Lopes, de A Montanha Mágica
Melhor Montagem
Vinicius Calderoni, de Os Sapatos de Aristeu
Melhor Roteiro
René Guerra, de Os Sapatos de Aristeu
Melhor Som
Alessandro Laroca, de Silêncio e Sombra
Melhor Direção de Arte
Dani Vilela e Karen Araujo, de Superbarroco
Melhor Ator
Everaldo Pontes, de Superbarroco
Melhor Atriz
Ceronha Pontes, de A Mulher Biônica
Menção Honrosa
Sweet Karolynne, de Ana Barbara Ramos
Luiz, boa reportagem, belas fotos. Foi gratificante rever pessoas amigas, como Valdete Tiziani. Se reencontrá-la, diga que mandei um grande abraço.
ResponderExcluirSalatiel,
ResponderExcluirDentre as estrelas nas fotos, seu brilho é maior.
Saudades,
Abraços,
Claude
Claude,
ResponderExcluirNão consegui acessar o convite do Cariricaturas para postagem. Se for o caso, me encaminha de novo.
Um beijo carinhoso,
Caro Salatiel, foi bom reencontrá-lo. Pena que tudo foi tão corrido e não conversamos mais.
ResponderExcluirUm grande abraço!