O meu escalpo
podem oferecer
de bom grado
ao grande chefe
Touro Lunático.
Os meus olhos
se envernizarem bem
hão de ver um certo brilho.
Arranquem o direiro
que é o mais vivo
e troquem pelo de vidro
daquele caolho simpático.
As minhas unhas
arranquem todas
lavem-nas com sal grosso
e deem de presente às ciganas
Das Dores e Das Rosas.
O meu coração não toquem.
Deixem-no frio.
Os vermes da terra fofa
úmida das minha lágrimas
sabem o que fazer.
Poeta, só posso
ResponderExcluiragradecer pela oferta generosa de poesia pura.
Esse é o tipo de arte que me faz rir facilmente.
abraços
Barroso, meu caro, às vezes é impossível manter o silêncio das tumbas de dentro, nesses três textos vejo você saindo das cinzas das suas últimas adversidades. Sofrer lapida, e saiba, já batemos de frente poeticamente, e como é lindo ver que estávamos apenas auxiliando o crescimento mútuo, ah se todos entendessem assim...
ResponderExcluirVocê sabe jogar com as palavras,certamente pronto para vitórias na vida íntima.
Desejos bons pra você, meu querido.