A televisão cada vez fica mais parecida com certas práticas da internet. O opiniático. Aplica-se a própria a qualquer assunto, todos nós as temo, e pronto o jogo foi feito. Mas acontece que não é bem assim.
A comunicação ocorre para cotejar os fatos e usar a investigação correta para esclarecê-los. Neste caso a não ser que opinar sirva propriamente para se identificá-la, não se deve opinar simplesmente com o que se tem. É preciso pesquisar, confrontar e no máximo expor as duas faces entendíveis dos fatos.
Novamente o Maurício Tavares, já até discutimos este assunto. Entendo que nenhum assunto é vedado a qualquer pessoa. É um direito universal de toda pessoa discutir qualquer assunto, trazê-lo até os parâmetros que possui. Mas igualmente é necessário, e aí vem a discussão com o Maurício, que ao fazê-lo em ambiente coletivo e de natureza pública, é preciso buscar outras vozes para complementar a prévia visão que já se tinha.
Agora retornando ao ambiente da televisão. Isso aconteceu, salvo engano, com o Boris Casoy na emissora do Sílvio Santos. Saiu-se daquela clássica locução da notícia para o comentário acrescentado a ela. Daí isso virou hábito e um novo estilo.
Hoje as emissoras não controlam nem mais as expressões faciais dos seus apresentadores. Eles fazem a cara de asco, de perplexidade, de prazer com as notícias que lêem. O casal do Jornal Nacional usa o recurso sistematicamente.
A outra, por exemplo, é no Bom Dia Brasil a apresentadora com cara de APAE complementando: e aí Mariana tem de lembrar que em caso de sangramento é preciso fazer um torniquete. Minutos após retorna para dar a informação correta do Corpo Bombeiros: não fazer torniquete, por uma toalha úmida sobre a ferida comprimi-la tentando parar o sangramento.
Na verdade este problema de apresentação e comentário é um problema sério para qualquer um. Ontem ouvia no rádio alguém comentando algum ritmo e na verdade apenas juntava os vocábulos para ocupar o tempo a si dedicado. Não tinha qualquer informação, apenas a repetição de termos.
A comunicação ocorre para cotejar os fatos e usar a investigação correta para esclarecê-los. Neste caso a não ser que opinar sirva propriamente para se identificá-la, não se deve opinar simplesmente com o que se tem. É preciso pesquisar, confrontar e no máximo expor as duas faces entendíveis dos fatos.
Novamente o Maurício Tavares, já até discutimos este assunto. Entendo que nenhum assunto é vedado a qualquer pessoa. É um direito universal de toda pessoa discutir qualquer assunto, trazê-lo até os parâmetros que possui. Mas igualmente é necessário, e aí vem a discussão com o Maurício, que ao fazê-lo em ambiente coletivo e de natureza pública, é preciso buscar outras vozes para complementar a prévia visão que já se tinha.
Agora retornando ao ambiente da televisão. Isso aconteceu, salvo engano, com o Boris Casoy na emissora do Sílvio Santos. Saiu-se daquela clássica locução da notícia para o comentário acrescentado a ela. Daí isso virou hábito e um novo estilo.
Hoje as emissoras não controlam nem mais as expressões faciais dos seus apresentadores. Eles fazem a cara de asco, de perplexidade, de prazer com as notícias que lêem. O casal do Jornal Nacional usa o recurso sistematicamente.
A outra, por exemplo, é no Bom Dia Brasil a apresentadora com cara de APAE complementando: e aí Mariana tem de lembrar que em caso de sangramento é preciso fazer um torniquete. Minutos após retorna para dar a informação correta do Corpo Bombeiros: não fazer torniquete, por uma toalha úmida sobre a ferida comprimi-la tentando parar o sangramento.
Na verdade este problema de apresentação e comentário é um problema sério para qualquer um. Ontem ouvia no rádio alguém comentando algum ritmo e na verdade apenas juntava os vocábulos para ocupar o tempo a si dedicado. Não tinha qualquer informação, apenas a repetição de termos.
Zé do Vale
ResponderExcluirvim passear um póuco em São paulo para comprar livros, gadgets e retornar ao Museu da Língua que merece várias visitas. Quando voltar á Salvador penso em escrever algo sobre opinião na mídia, para dialogar com você. Mas comovc deve ter visto em O Globo de ontem WB (o do JN) defende uma certa pariticipação dos apresdntadores (ressaltando o excagero de Bóris, o Vermelho). De qualquer forma existe um termo em jornalismo para esse fenômeno "editorialização" que significa a interfer~encia da empresa ou do jorn alista na notícias de maneira , às vezes , disfarçada.