Coletivo Camaradas realiza parceria com artista de renome nacional para ministrar oficina na Comunidade do Gesso.
A comunidade do Gesso, na cidade do Crato receberá nos dias 13 e 14 o arte-educador, fotógrafo, jornalista, curador e produtor cultural, Ricardo Peixoto. O artista multimídia ministrará a oficina “Caixa Mágica” que abordará princípios da fotografia e proporcionará um exercício sensorial. A oficina será realizada no Projeto Nova Vida. Um dos fatores que motivou o artista foi interesse em conhecer a realidade da antiga zona de prostituição do Crato, o qual tomou conhecimento, através da Exposição Cabaré que foi realizada no Centro Cultural do BNB. Coincidentemente Peixoto realiza em João Pessoa, o Dia Internacional da Prostituta, juntamente com a Associação das Profissionais do Sexo da Paraíba.
Para Ricardo Peixoto que tem um trabalho ligado aos grupos excluídos e marginalizados “o artista não pode ficar fazendo arte pela arte”. Ele acredita que o artista pode e deve contribuir socialmente com o seu fazer artístico.
Peixoto é um dos fundadores do Grupo Traficantes de Imagens na década de 1990 na Paraíba. Fundador do Movimento Conspiração Cultural, curador do Museu da Imaginação. Tem participação em salões e festivais nacionais e internacionais, seu trabalho integra importantes acervos e coleções de museus, instituições, universidades, fundações e galerias do Brasil, Argentina, França e Áustria.
O artista também estará ministrando no Centro Cultural do Banco do Nordeste CCBNB Cariri, em Juazeiro do Norte a oficina: Laboratório de Multimeios – Experimentações para a Comunicação Visual-Sonora-Escrita-Corporal.
Para viabilizar a oficina no Comunidade, O Coletivo Camaradas realizou parcerias com a Universidade Regional do Cariri – URCA, através da Pró-reitoria de Extensão e o Projeto Nova Vida.
Parabéns Alexandre pela postagem e também a todos do coletivo. Trabalhei o tempo que estive aí no Crato como artista plástico apesar de não efetivar nenhuma exposição. Acho que os Coletivos (pois acho que tem mais de um, se não engano-me) estão fazendo um bom trabalho na região, fazendo por vezes ( e não poucas) o papel da secretaria de cultura. Acho que a fundação do coletivos pode demonstrar ainda mais suas importância para debater valores carcomidos e tão arraigados em nossa micro-região, levando a sociedade um debate artístico-filosófico de modo mais profundo, oferecendo uma chance a quem não tem, ou a quem deve e a desperdiçou. Um abraço a todos e no que humildemente puder ajudar, conte comigo.
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