O sutiã, desfaçatez
Embaixo celebra um mistério
Encobre o que é belo
E o que não é belo
Porque não é belo
Um meia-taça rendado
Da cor do vinho fino
Na região dos exportados
Exportadores enchem a mão
De seios fartos, celebram o belo
Ora, o que não é
Amamentar a infância
O leite, a falta de intolerância
Vacas magras na estiagem
E Dom silicone e sua bio-maquiagem
A aumentar a beleza
Ciência da calamidade
Ora, o que não é
Esperar o acesso
Ao leite que pinga
No chão aguado
Desespero de umas
O sertão irrigado
Enchê-las todas de pão e trabalho
Encheu as tetas de algumas
Na redondeza, a seio-ciência
E a impaciência, umas palavras...
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