quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Época Passada

Qual o marujo que não é tragado
pelo canto infernal de uma sereia pervertida?

Assim o poeta lunático
de uma forma mais dolorosa
é atraído não pela lua cheia

mas pelo brilho da espada de São Jorge
e pelo escuro sangue do peito do dragão.

Convenhamos,
sereias pervertidas, luas cheias, dragões:
melhor lavar meu coração com sal grosso e amianto.

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