A fragilidade das noites em claro
após baques poderosos
reconheço através do coração acuado
aos pinotes.
Tu aproveitas.
Lanças sobre minha mente
sapos com bocas costuradas.
O castigo vem a galope
quando sonho:
milícias de sátiros cavalgando
sobre teu dorso em brasa.
E os teus risinhos diabólicos
entram por meus ouvidos de anjo.
De fato, sou um anjo.
Senão ao acordar
puxaria do armário
a velha faca de cortar pão
e sangraria teu sinal do peito.
Antes, é claro, limparia todas as tuas verrugas
de um golpe só em forma de círculo.
Mas não te preocupes.
Eu sou um anjo.
Apenas ao meu corpo
suspiro açoites.
E à minha alma
canto o inferno.
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