Uma diáfana aranha
atrás do estojo de facas
não se escondia dos meus olhos.
Aliás, esperava bem atenta
que eu pousasse sobre sua aura
o meu olhar de criança
como tal muito curiosa.
Percebi na hora
que aquela transparente criatura
viera aos meus olhos para uma coisa
talvez simplória,
sem significado algum
mas uma coisa bem clara:
que eu lhe escrevesse versos
enquanto o incauto inseto
passeava tão próximo
das suas patas...
Abraço irmão, já era.
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