segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Uma realidade histórica

Pedro Esmeraldo

Não é do nosso agrado espevitar conversas contrárias à emancipação de distritos pobres que ainda não tem condições econômicas e sociais de se elevarem à categoria de cidade. Somos contra porque no âmbito administrativo, não se capacitaram com recursos preeminentes para se sobressair numa escala de trabalho eficiente e objetivo.

Atualmente, como se trata de um estado pobre, esses futuros municípios viverão mendigando recursos aleatoriamente, permanecendo num grau de desespero fazendo com que prolifere a corrupção administrativa e permanecerão no ritmo de grau inferior e sem uniformidade progressiva.

Agora, afirmamos que, além da pobreza em si, aparecem dificuldades, ou seja, como a questão ecológica que ora está em voga. É necessário controlar a vida ambiental a fim de evitar futuramente graves problemas de agressividade à natureza.

Ontem mesmo, lendo o resumo final da sessão editorial do Diário do Nordeste que diz: “Há outra problemática que diz respeito ao abate clandestino de animais, para o consumo da população, sem qualquer controle sanitário, sem a menor observância dos métodos obrigatórios. Lixo lançado ao céu aberto e carne de moita são os desafios locais que reclamam um posicionamento o quanto antes.”

Esses são alguns problemas existentes, que na maioria das vezes mostramos que poderá haver nesses pequenos municípios que trarão transtornos ecológicos, educativos e sociais; enfim, conduzem esses municípios-distritos em grotões humanos que ficaremos penalizados com essa triste situação e que devemos combater antecipadamente à proliferação de municípios inadequados que poderão se tornar em grotões urbanos.

Em nossa região, há atropelamento de município-distrito, enquadrados em estrutura urbana desqualificada sem a mínima condição de sobreviver dignamente e permanece num estado de miséria e, além disso, tem alguns deles que são considerados como município importante, que é o caso de Penaforte. Às vezes, desprezam o Crato sem colocar noções de cidade histórica. Desde o início do século XIX até o início do século XX. O pior, é que as nossas autoridades ficam quietas, nada reclamam, aceitam todos os desafios com passividade.

Há ainda os políticos aproveitadores, principalmente os fracassados, cuja finalidade é denegrir a imagem do Crato.

Por enquanto, estamos alertando ao povo humilde e simples (fazemos isso por que a sociedade nada resolve) desses distritos e não se deixem ser enganados por políticos facciosos e fracassados que desejam apenas exercer os cargos eletivos para se levantar e sair do anonimato. Esses homens fracassados seria bom deixarem de lado e mandarem ir para a caixa prega.

Dizia com muita precisão: que o dinheiro proveniente desses distritos que vem onerar os cofres do Estado, provoca aumento circunstancial da dívida interna que é cerca de 2 trilhões de reais.

Ponta da Serra não pode reclamar do Crato, pois é privilegiada com calçamento, colégios, posto de saúde e abertura de ruas que causam inveja aos bairros nobres do Crato como: Granjeiro, Pimenta, Muriti e São José por que os recursos provenientes foram destinados para esses distritos. Pensem bem, vocês são tão privilegiados e ainda querem mais do que isso?

Crato, 08/02/2010

Nenhum comentário:

Postar um comentário