sábado, 29 de maio de 2010

olhos de mel

Até que ponto acreditar
nos meus arroubos.

Se te envolvo em minha lábia
e durmo contigo de novo

que será da realidade
no amassado dos travesseiros?

Eu que nunca te convidei pra jantar fora.
Nunca te ofereci um sorvete.

Vem então essa onda de saudade.
De sujeito cretino.

Faço força no olho direito
para que desça uma lágrima.

Se te conquisto novamente
e acordo contigo

pensaste na inquietude
passado o sonho?

Os travesseiros jogados fora.
Queimados na calçada.

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