segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A FORÇA DE LULA – José Nilton Mariano Saraiva

No segundo turno.
Foi assim, em duas oportunidades, que o atual Presidente da República, Lula da Silva, conseguiu eleger-se (2002) e reeleger-se (2006) para se tornar o mais popular de todos os mandatários do Brasil, em todos os tempos.
Não se constitui nenhuma novidade, pois, a atual eleição presidencial ser decidida no segundo turno, como pretende fazer crer aqueles imbuídos de má-fé ou que têm antipatia gratuita ao governo Lula.
Fato é que, independentemente dos agourentos de plantão (os tais “eternamente do contra”), o atual Presidente da República é o grande vitorioso do pleito de ontem, não só por levar sua candidata ao segundo turno (até com certa facilidade), mais, e principalmente, por ter dizimado (ou aniquilado) politicamente com a oposição anacrônica, improdutiva e raivosa no Senado, que sistematicamente votava contra os interesses da população brasileira (vide a subtração de 40 bilhões do orçamento, destinados à saúde, via CPMF, que, irresponsavelmente, por simples pirraça, foi extinta por eles).
Assim, retornam pra casa mais cedo (sem deixar saudades), fragorosamente derrotada (e sem direito a choro e vela), a turma abaixo relacionada: Arthur Virgílio (AM), Paulo Souto (BA), César Borges (BA), Heloisa Helena (AL), Reinaldo Aleluia (BA), Tasso Jereissati (CE), Rita Camata (ES), Antero Paes (MT), Efraim Morais (PB), Jarbas Vasconcelos (PE), Marco Maciel (PE), Raul Jungman (PE), Mão Santa (PI), Heráclito Fortes (PI), Gustavo Fruet (PR), César Maia (RJ), Ângela Amin (SC) e João Alves (SE), dentre outros.
No Ceará, particularmente, a derrota imposta ao outrora todo poderoso Tasso Jereissati, que mandava e desmandava no Estado há 24 anos, foi algo constrangedor e humilhante, de dá dó, até: concorrendo diretamente com um simples bancário licenciado, José Pimentel (Banco do Brasil) e com o empresário Eunício Oliveira, o senhor Tasso Jereissati ficou lá na rabeira, segurando a lanterninha, com menos de um quarto dos votos válidos (ridículos 23,70%).
E tudo isso porque o presidente Lula apareceu na telinha, já ao final da campanha, (quando o Tasso tinha mais de 60% das intenções de voto) com uma simplória recomendação aos eleitores: “quem vota em Eunício vota no Pimentel; quem vota em Pimentel vota no Eunício: quem vota em um vota no outro”.
Receita simples, não ??? Isso é ou não uma demonstração de força ???
No mais, aguardemos o segundo turno, para ratificar o prestígio de Lula.

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