Na semana passada publiquei aqui no blog um texto chamado “Uma lembrança para os que pisam no pescoço da mãe para atingir os fins” chamando a atenção para o jogo de conteúdo sujo feito na internet em prol da campanha de José Serra. Mais particularmente fazia referência ao meu e-mail e por isso fui alvo de certa ironia do Dihelson Mendonça como se eu estivesse fazendo uma farsa e dizendo que não tinha recebido e-mails da campanha da Dilma atacando o Serra. De fato, mesmo tendo uma vasta rede de e-mails por comunicação isso foi verdade. O pessoal simpático ao Serra se serviu muito mais do expediente e isso inundou minha caixa de correio.
Pois agora o Datafolha revela: “56% do eleitorado brasileiro costuma acessar a internet. Entre esses, 30% recebeu mensagens virtuais com críticas a algum dos presidenciáveis. Ou seja, 14% do total do eleitorado. E quem era o alvo freqüente das mensagens desfavoráveis, principalmente Dilma. Quase a totalidade deste eleitorado de 30% recebeu mensagens atacando-a, 28%. Apenas 8% contra Serra e 2% contra Marina”.
A pesquisa revela mais: “foi na internet que teve início a desconstrução da imagem de Dilma. Histórias foram sendo inventadas e difundidas a partir de listas. A narrativa era mais ou menos a mesma. A candidata petista era apresentada como uma mulher sem escrúpulos capaz de qualquer coisa.”
O mais importante é que eu havia recebido um e-mail, enquanto estava fora do país, perguntando se as pessoas iriam querer uma presidente lésbica. Agora ficou claro a origem do assunto. Na rede apareceu a cópia de um processo contra Dilma movido por uma ex-empregada acusando-a de terem uma relação de casal durante 15 anos e que a Dilma a deixara sem nada. O email era detalhado, assinado por um advogado e com a sua inscrição na OAB. O e-mail era falso. A inscrição e o advogado não existem na OAB.
Todos sabemos o impacto da internet nas pessoas. Basta ver a quantidade de pessoas vítimas de golpes financeiros na rede. Como estamos na fase inicial desta mídia a tendência das pessoas mais simples é que um documento vindo pela internet seja garantia de idoneidade. Portanto, prevalece o grande problema ético das pessoas que estiveram nesta corrente para destruição de uma candidatura dentro de um processo democrático.
Pois agora o Datafolha revela: “56% do eleitorado brasileiro costuma acessar a internet. Entre esses, 30% recebeu mensagens virtuais com críticas a algum dos presidenciáveis. Ou seja, 14% do total do eleitorado. E quem era o alvo freqüente das mensagens desfavoráveis, principalmente Dilma. Quase a totalidade deste eleitorado de 30% recebeu mensagens atacando-a, 28%. Apenas 8% contra Serra e 2% contra Marina”.
A pesquisa revela mais: “foi na internet que teve início a desconstrução da imagem de Dilma. Histórias foram sendo inventadas e difundidas a partir de listas. A narrativa era mais ou menos a mesma. A candidata petista era apresentada como uma mulher sem escrúpulos capaz de qualquer coisa.”
O mais importante é que eu havia recebido um e-mail, enquanto estava fora do país, perguntando se as pessoas iriam querer uma presidente lésbica. Agora ficou claro a origem do assunto. Na rede apareceu a cópia de um processo contra Dilma movido por uma ex-empregada acusando-a de terem uma relação de casal durante 15 anos e que a Dilma a deixara sem nada. O email era detalhado, assinado por um advogado e com a sua inscrição na OAB. O e-mail era falso. A inscrição e o advogado não existem na OAB.
Todos sabemos o impacto da internet nas pessoas. Basta ver a quantidade de pessoas vítimas de golpes financeiros na rede. Como estamos na fase inicial desta mídia a tendência das pessoas mais simples é que um documento vindo pela internet seja garantia de idoneidade. Portanto, prevalece o grande problema ético das pessoas que estiveram nesta corrente para destruição de uma candidatura dentro de um processo democrático.
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