sexta-feira, 28 de junho de 2013

Um "pequeno grande gesto" - José Nilton Mariano Saraiva

Como o Brasil é o “país do futebol”, nos dias atuais a atenção da torcida verde-amarela tem sido a Copa das Confederações, com a seleção brasileira já classificada para a partida final contra a Espanha.
Por conta disso, quase ninguém atentou que já há alguns dias teve início a Liga Mundial de Vôlei masculino, com jogos em diferentes países. A seleção nacional, bastante renovada pelo “garimpeiro” técnico Bernardinho (que optou por dispensar os excelentes medalhões Giba, Gustavo, Serginho, Marcelo e demais), vai bem obrigada, porquanto venceu a Polônia duas vezes e a Argentina idem, lá na casa deles.
Em sua estréia aqui no Brasil, hoje, contra a França, quase que fraqueja, depois de alguns momentos de instabilidade, mas, alfim, venceu por 3 x 2 (amanhã tem mais).
No entanto, o que marcou a partida foi algo inusitado: tal qual já acontecera com a seleção de futebol, quando da execução do hino nacional brasileiro jogadores e torcida “desrespeitaram” acintosamente aqueles segundos padrões determinados pelo protocolo da federação internacional respectiva e fizeram questão de “esticar” a cantoria até pelo menos aquela primeira metade dos versos.
E aí a grata surpresa flagrada pelas câmeras, algo verdadeiramente atípico: dentre os grandalhões jogadores da França, perfilados respeitosamente, um deles, baixinho, o número 5, “ajudava” os jogadores brasileiros, entoando a plenos pulmões, emocionado, o hino do Brasil. Só depois o locutor global colocou os pingos nos is: tratava-se do levantador Rafael, jogador brasileiro com nacionalidade francesa, que fazia questão de demonstrar, ali, todo o seu orgulho de ser brasileiro.

Sem dúvida, um pequeno grande gesto.

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