Esperto. Manhoso.
Velhaco. Ardiloso. Mas não covarde pelo menos como é dicionarizado o termo.
Poderia ser astúcia, bote de serpente ou espera de felino. Mas pode ser
cafajeste, infame, vil, canalha. Que se dar à práticas de bandos, corja,
maloca, malta, quadrilha ou súcia.
Seria isso um estigma?
Quem sabe menos. Poderia apenas ser o aprendizado de uma prática social do
grupo em que se originou. Ladino menos pela vivacidade e mais por ser um espertalhão.
Com pose de prestamista seria aquele vendedor de títulos de terras na lua. Em
módicas prestações, com juros e correção monetária.
No particular e no
bando é dado a práticas da luxúria. Aos prazeres do sexo, das bebidas
refinadas, das comidas caras e dos restaurantes arrasadores de cartões de
crédito. É dez, doze, quinze por cento quase sócio das empreitadas e das
empreiteiras. Em nome do povo é a fonte que regra sua vida cara.
E tem casca grossa.
Casco de jabuti. Não se afeta por tudo que dizem a seu respeito, a vida de
velhaco já tem o desrespeito como britadeira dos próprios mal feitos. Não
adianta todas as imprecações e todas os anátemas jogados contra sua ética. A
vilania é sua natureza.
Se houver um decreto
que roube a própria constituição e for pego com a mão na massa, não tem
problema, corrige-se o “assessor” e republica-se o decreto. Se o bonde tombar
sobre sua completa falta de manutenção, pague-se a defesa do Secretário, o
chefe é revestido de teflon. É assim esse típico malandro que herda oito anos na
coincidência que gerou um bilionário que quebrou bilhões de muita gente e
instituições.
E o Coquetel Molotov
estava na mão de quem mesmo? Há! Mas não tem quem prove. O Coquetel estava lá,
numa mochila que ninguém carregava e no entanto afirmaram que estava com um
manifestante. Mas isso foi a polícia quem disse. E tudo que se refere à polícia
foi delegado.
A culpa é do Secretário
de Segurança Pública. A ele foi tudo delegado. Ele é o responsável pelas
falsidades, mortes, desaparecimentos e tudo o mais do que um dia grandes
assassinos do mundo desejaram como guerra cirúrgica. É o famoso efeito
colateral da mezinha aplicada a este corpo rebelde e vivo de um sociedade
injusta e capitalista, dado a achaques, mas inteiramente vivo e reativo.
Olhando a imagem na
televisão por breves momentos, os únicos da minha vida, tive vergonha de ser da
mesma espécie biológica daquele sacripanta. Mas sei que a humanidade tem algo a
mais do que apenas seu organismo vivo, tem história e aprendizado. Certamente
acima deste pântano de comportamento.
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