terça-feira, 10 de junho de 2014

ACABOU ??? - José Nilton Mariano Saraiva

Nesses dias, o compreensível envolvimento “full time” do povo brasileiro com a Copa do Mundo de Futebol acabou por obscurecer a atuação dos nossos craques num outro esporte que de há muito tornou-se, também, “paixão nacional”, tanto que hoje é a segunda modalidade esportiva preferida do brasileiro: o “vôlei”.

Como se sabe nossas seleções, masculina e feminina de vôlei, mercê de campanhas memoráveis, já abiscoitaram campeonatos mundiais, ligas mundiais, olimpíadas e o que pintou pela frente. Daí o respeito e a admiração que conseguiram granjear aqui e alhures, acolá e mais adiante (tem gente que treme quando nos enfrenta).

Em razão disso, desde já intimamente alimentamos a quase certeza de que nas próximas Olimpíadas, que também teremos a honra de patrocinar (com brilho), essas duas medalhas de ouro já estão “no papo” (ninguém nos tira).

Pois bem, como dito no primeiro parágrafo, coincidindo com a realização da Copa do Mundo de Futebol em nosso país, já há cerca de duas semanas a nossa seleção brasileira masculina de vôlei participa de mais uma Liga Mundial da modalidade, sob o comando do mesmo surrado, batido e abusado técnico Bernardinho.

Mas, aqui pra nós, a coisa tá “ruça” e nos deixa com uma pulga atrás da orelha. É que nos 06 (seis) primeiros jogos realizados (aqui na “terra brasilis”), a nossa outrora imbatível seleção ganhou apenas duas (02) e fracassou feio quatro (04) vezes, a saber: Brasil 1 x 3 Itália, Brasil 1 x 3 Itália, Brasil 3 x 0 Polônia, Brasil 0 x 3 Polônia, Brasil 3 x 2 Irã e Brasil 0 x 3 Irã.

A preocupação é maior quando se constata que conseguimos a “proeza” (acreditem porque é vero) de perder para a inexistente seleção iraniana por 3 x 0. Alguém aí do outro lado da telinha por acaso sabia que no Irã eles jogam vôlei ???

Além do que, deu pra notar que os nossos jogadores não têm mais a mesma alegria, a mesma garra, a mesma disposição, disputando o jogo de forma burocrática e, até, irresponsável (parecem ter abusado e não mais ligar para as caretas e exigências do ranzinza Bernardinho).

Agora, vamos saír pra cumprir a segunda volta, lá fora: no Irã, na Polônia e na Itália, nos três próximos finais de semana. E aí vamos poder constatar se o que aconteceu aqui foi só uma “nuvem passageira” ou se o “encanto” se desfez, acabou, emudeceu.


Com a “panela de pressão” em sua “temperatura máxima” em termos futebolísticos, vamos ter de encontrar uma "nesguinha" de tempo pra torcer por uma reação do nosso vôlei.   

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