quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Qual a direção, candidata ??? - José Nilton Mariano Saraiva

À medida que se aproxima o tão esperado “dia D”, as trapalhadas se sucedem no comitê de campanha da candidata Marina Silva, num eloqüente atestado de que, tal qual “biruta” de aeroporto, não há uma direção a ser seguida; assim, há, sim, prenúncio de chuvas e trovoadas à frente, já que tudo dependendo de momentâneas conveniências “político-climáticas”.
Primeiro, tivemos aquela história envolvendo os integrantes da LGBTs que, sentindo-se ofendidos com o contido no programa de governo da candidata a respeito da comunidade, exigiram e conseguiram que a própria viesse de público “desdizer”, “desautorizar” e “modificar” apressadamente o que ali houvera sido publicado sobre, mesmo que sob a ridícula alegativa de que tudo não passara de uma “falha processual na editoração”. Houve, pois, falta de firmeza e sobraram conveniências.
Depois, a comprovar que o seu programa de governo não passa de uma colcha de retalhos, onde tudo cabe e tudo é permitido, bastando para tanto que se “copie”, se “cole” e se “assuma” como próprias, idéias e opiniões de outrem, a inserção naquele “documento oficial” de textos completos (ipsis litteris), publicados na Revista da USP nº 89, de autoria do professor Luiz Davidovich, sem que os respectivos créditos lhes fossem atribuídos; ou seja, mesmo com o  “flagra” registrado, para todos os efeitos ali se achavam insertas idéias exaustivamente debatidas pela candidata e seu comitê de campanha. Houve, pois, desonestidade.
Pois bem, agora mais uma “peraltice”: é que, quando registrou sua candidatura à Presidência da República, o senhor Eduardo Campos houvera declarado formalmente possuir um patrimônio de R$ 546 mil. Eis que hoje se descobre que um dia após a sua morte, o senhor Eduardo Campos teria feito uma “doação” de R$ 2,5 milhões para o partido, o PSB. Mesmo sem levar em conta o “inusitado” de uma “doação” ter sido feita um dia após a morte do doador, a pergunta é: se o seu patrimônio total era de R$ 546 mil, como explicar uma “doação” que corresponde a quase 5 (cinco) vezes tal patrimônio ???  Caixa dois ??? Sobras de campamha ??? Dinheiro não contabilizado ??? E a Marina, sabia disso ???
Diante de tanto amadorismo, despreparo (ou seria má-fé ???), cabe questionar: a) é com essa turma tão “preparada” que a candidata pretende gerenciar um país complexo como o é o Brasil, num presumível governo do PSB ??? b) vamos aceitar isso tudo passivamente ??? c) somos tão ingênuos ???

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