"Porque há quem, neste momento eleitoral, fique brincando com
Bolsa de Valores, especulando, ganhando dinheiro, comprando e vendendo. E é
importante o povo ficar atento. Eu fui candidato muitas vezes, perdi eleições
muitas vezes, sei das safadezas que eles fazem com a Bolsa. E quer saber de uma
coisa, sem radicalismo? Eu nunca pedi voto para o mercado. Eu não sei quantos
votos tem esse mercado, o que sei é que o povo tem voto, para ele que a gente
tem de pedir voto. E eu quero voto do rico, da classe média, do profissional
liberal, do sem-teto, do sem-terra, do com-terra, eu quero voto de todo mundo,
porque todo mundo é brasileiro e tem de ser tratado com igualdade de condições.
O que eu digo e a Dilma diz: nós governamos este País para todo mundo, agora o
braço do Estado tem de estar mais atento às pessoas mais necessitadas. E este
país que precisamos fortalecer, onde todo mundo seja tratado com igualdade de
condições, onde a escola seja efetivamente de qualidade. Através da educação se
estabelece a oportunidade de ascensão social."
"Mas há quem não
queira, a possibilidade de ascensão oferecida a todo mundo."
"Uma vez, muito tempo atrás, almoçava com você (Mino Carta),
o Weffort, que o secretário-geral do PT (saiu e se aliou a FHC), o Jacó Bittar
(um dos fundadores do PT e prefeito de Campinas atualmente no PSB), e eu fui ao
banheiro e, ao voltar à mesa, passei diante de duas senhoras e ouvi: “Ele diz que é pobre, mas está comendo aqui
onde a gente come”. E o Jacó revidou: “E
a senhora que vai pagar a conta dele? Sou eu que vou pagar a conta dele”."
"O sociólogo Fernando Henrique Cardoso, quando pronunciou sua
frase infeliz, retratou um sentimento histórico da elite brasileira, algo que
vem desde o tempo da Coroa."
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