sábado, 1 de novembro de 2014

A "bomba" que virou... "traque" - José Nilton Mariano Saraiva

Pelo que se descobre dia-a-dia, após o pleito, a óbvia conclusão é que os tucanos realmente sonharam que o “GOLPE”, em parceria com a revista “VEJA-ÓIA”, a “TV-GLOBO e os jornalões do Sudeste, vingaria, tal a meticulosa engenharia empregada. Mas...

Mas - como tinha um tal de “POVO” no meio do caminho - hoje, ainda “grogues” em razão da derrota nas urnas, os tucanos anunciaram com estardalhaço uma “bomba” com potencial para mudar o resultado das urnas: o pedido, à Justiça Eleitoral, da realização de uma “auditoria especial” em todo o processo eleitoral (não na contagem dos votos), em razão dos “boatos” veiculados por anônimos nas redes sociais.

O texto, de uma sordidez a toda prova, protocolado junto ao Tribunal Superior Eleitoral e assinado pelo coordenador jurídico nacional do PSDB, deputado Carlos Sampaio (SP), argumenta que, após anunciada a reeleição da presidente Dilma Rousseff, desconfianças propagadas nas redes sociais têm motivado... "descrença quanto à confiabilidade da apuração dos votos e à infalibilidade da urna eletrônica".
Só que, como nenhum fato concreto foi citado, o corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro João Otávio de Noronha, afirmou que o pedido “NÃO É SÉRIO”, embora com “potencial para arranhar a imagem do país”, e que “se os tucanos querem auditoria, que apresentem fatos e não boatos”.
Em complemento, o ministro Noronha disse ainda que "parece grave" que a petição tenha sido protocolada na Justiça Eleitoral sem assinatura de Aécio Neves e outros integrantes do partido, o que nos leva a concluir que a intenção parece ter sido mesmo a de “baldear o coreto” (alguém do terceiro escalão assina, livrando a cara da cúpula e... vamos ver o que acontece).
Fato é que a emenda saiu pior que o soneto, já que a “bomba” prometida não passou de um inofensivo “traque” (provavelmente molhado), restando aos tucanos carregaram a alcunha de “NÃO SÉRIOS”, conforme “carimbo” do ministro Noronha.
Um dia, de tanto apanharem, eles aprendem...


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