Zé, Luiz, Santana, Socorro, Zabelê, Biô, Pinga, Fila, onde é
que nossas substâncias estão e para onde elas vão? Sempre estou contando as
sementes das vagens a perguntar se estas substâncias são o ovo do chão ou a
fecunda obra das nossas imaginações.
E sei que a semente é algo tão evidente que esta dúvida não
deveria existir. Mas é que somos flor do tempo. Brotamos e murchamos. E tudo
que é divino, porque assim entendemos, logo pensamos seja todo o universo, que
se alue o tempo todo, mas nunca deixa de abraçar além do tempo.
Meu constitutivo essencial. Sabe gente. Estas questões
ilusórias, crentes ou radicais, agradam por mover emoções, orações e sentenças.
Mas fica sempre aquele grão inexplicável e onde estão nossas substâncias e para
onde elas vão?
Bom, vamos fazer um exercício qualquer. Jamais do nosso
peito uma canção falando da morada no alto da serra. Lá no topo do mundo como os
serranos se acham. Nós não!
Nós somos é pé de serra. Só vamos ao topo para apanhar piqui,
descascar abacaxi e beber um suco de maracujá peroba.
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