domingo, 18 de janeiro de 2015

Marchinhas ao Twitter - José do Vale Pinheiro Feitosa

Rei Zulu - Antonio Almeida e Nássara - BLECAUTE

REI ZULU

O pré-capitalismo da janela na chapa quente do capitalismo. Escutava um mundo onde o capitalismo ainda não chegará.

O Rei Zulu. Nos limites das relações dele mesmo. Sem a interveniência do dinheiro como seduzem, se amam, comem e dormem embaixo de um teto.

E tem mais ele namora atrás do murundu.

Pai Adão - Antonio Soares, Hélio Nascimento, Agenor Madureira - ALCIDES GERARDI

Pai Adão
Nunca amou um compromisso. Um cartório com firma reconhecida. Sem testemunhas e celebrantes.

Amou o corpo. Apenas ele. Não uma leva de parentes e aderentes. A tornar grupal aquilo que apenas o desejo entre eles.

Pedreiro Valdemar - Roberto Martins e Wilson Batista - BLECAUTE

Pedreiro Valdemar
Você conhece? Ele levanta o céu e não tem indulgência para entrar. Reza, esfola os joelhos, derrete velas, mas não se encontra entre os escolhidos.

Ele construiu um puxado para os de pouca poupança purgar as falhas da vida. E detendo tão pouca, no purgatório não pode entrar.

Ajudou nos alicerces do inferno, mas o negócio por lá é de alto cacife e nem no inferno pode morar. E agora?

É o pedreiro Valdemar que não tem onde morar.

A Lua é dos Namorados - Armando Cavalcanti, Klécius Caldas e Brasinha - ÂNGELA MARIA

A Lua é dos namorados

E foi quando na prateleira da mercearia se podia comprar Lua a granel. Levar um eclipse por embrulho. Uma alça da espada de São Jorge para sair da cidade pelos caminhos levando seu retalho.

A vitória do império foi a lua. A mesma lua dos namorados agora tinha dono com bandeira fincada e tudo.

E cercaram a Lua para vender aos lotes.

Máscara Negra - Zé Keti, Hildebrando Matos - DALVA DE OLIVEIRA

Máscara Negra

Por que a alegria se banha em lágrimas? Está fazendo um ano foi no carnaval que passou. Eu quero matar a saudade. Deixe que hoje é carnaval, beijar e não levar a mal.

O carnaval são estes encontros marcados, plenos de desencontros. Cheio de marchas rancho para expor tal tristeza.

Até Quarta-Feira - Umberto Silva e Pedro Sete - DISCO DE MARCHINHA

Até Quarta Feira

Meu bem, meu querer, meu duplo, vamos brincar separados. Não tem problema até se passarem três dias. Até quarta-feira.

E se o acaso nos encontrar não o transformaremos em necessidade. Um pra lá e outro pra cá. Assim como se nunca nos houvesse criado esta fantasia.

Pelo menos que seja até toda a tristeza desta canção chegar ao fim.


Voltei! - Osvaldo Nunes

Voltei!


Voltei! Aqui é meu lugar. A saudade era maior e voltei para ficar. 

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