Não tenho nenhum problema com a idade. Nunca tive com nenhum
estágio da linha do tempo.
A lua cheia, tantas voltas dá e os meus olhos nunca deixarão
de admirá-la. Além de seu foco luminoso, algo maior me encanta com a capa de
luminescência com a qual cobre cada detalhe revelado ou sugerido no revelo da
noite.
Mas tenho grandes problemas com pessoas humanas qual o é o
dentista americano Walter Palmer. Um caleidoscópio de cinismo, arrogância,
suficiência, autonomia liberal e aventureirismo sob o manto protetor do vasto
capital que aquela sociedade lhe deu em moral, ética e valor simbólico material
sob a forma do dólar. O dólar que é a sustentação oferecida pelo povo que gerou
e fez crescer pessoas como Walter Palmer.
Walter Palmer um caçador de grandes animais selvagens.
Clandestino, pagou 55 mil dólares para que mercenários atraíssem
um leão no Zimbábue a um arco, com que Palmer acertou uma flecha que o deixou
em agonia por horas a fio.
Foi Theo Bronkhorst, com aqueles sobrenomes do apartheid, o
caçador, trabalha para uma empresa de safaris, que deu o tiro de misericórdia
na agonia do Leão que se chamava Cecil.
O corpo do Leão foi encontrado decapitado e sem a pele.
Só que Cecil era um raro espécime de Leão com juba preta. Símbolo
do Zimbábue. Era um animal estudado pela comunidade do parque onde vivia. Parecia
gostar do contato com humanos.
Diante da revolta a explicação Palmer expõe este tipo de
gente: “Eu não tinha a menor ideia de que o leão que eu matei era conhecido,
que fazia parte de um estudo, até o momento final da caçada. Me arrependo
profundamente”.
Digo, a humanidade se arrepende profundamente de ter criado
uma sociedade capaz de gerar cínicos como estes. De gerar lhes proteger.
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