sexta-feira, 31 de julho de 2015

CEARÁ: "CAPITANIA HEREDITÁRIA" SOBRALENSE - José Nilton Mariano Saraiva

Dias atrás, em razão do Senador Eunício Oliveira ter emplacado o genro-advogado Ricardo Felenon Júnior numa das Diretorias de certa estatal federal (ANAC-Agência Nacional de Aviação Civil), o senhor Cid Ferreira Gomes usou sua página na Internet para baixar o malho no Senador, por suposta prática de favorecimento imerecido. 

Se não confiasse tanto na “memória curta” do povo cearense, bem que o cara-de-pau e ex-mandatário do Estado poderia lembrar que em 1992 seu irmão, Ciro Gomes, então governador do Ceará, nomeou o outro irmão, Lúcio Ferreira Gomes, para a Diretoria Econômico-Financeira da então estatal de comunicações do Estado. Depois, sempre e sempre indicado pelo irmão, referido senhor ocupou funções nos executivo estadual e federal, até tornar-se Chefe de Gabinete do próprio.


Recentemente, antes de deixar o governo, o próprio Cid Gomes conseguiu com que os fiéis e amestrados "deputados-cordeirinhos"  da base de sustentação do seu governo aprovassem a indicação (feita por ele) da sua ex-cunhada, a inoperante, apagada e incompetente Patrícia Sabóia Gomes (ex mulher do Ciro Gomes) para o CARGO VITALÍCIO de Conselheira do Tribunal de Contas do Estado, com faturamento de cerca de R$ 30.000,00 mensais, mesmo sem ter a qualificação técnica exigida e necessária para tal mister.

Eis que agora, o “governador-afilhado” dos Ferreira Gomes, o cratense Camilo Santana, resolve nomear (por sugestão do Cid Gomes), o senhor Lúcio Ferreira Gomes (ele, de novo, outra vez, novamente), para Secretário de Governo (em substituição ao outro irmão, o demissionário Ivo Ferreira Gomes, que também houvera sido indicado).

Conclusão; a sede de poder fez com que os Ferreira Gomes transformassem a política em abrigo e rentável meio de vida de toda a família, daí faltar autoridade moral ao senhor Cid Ferreira Gomes para reclamações da espécie.

No mais, a inevitável e irrecorrível constatação é que eles (os Ferreira Gomes) conseguiram transformar todo o Estado do Ceará numa espécie de “capitania hereditária” sobralense.









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